Academia Blue Dragon

capítulo II

- Acorda!

Mel acordou sobressaltada com a voz do pai adotivo. «Que sonho estranho.» pensou.

-Chegamos.- disse o pai ao ver que a rapariga acordara- Bem vinda a FlackVill e á tua nova casa.

Mel espreitou pela janela do carro. Era de facto um belo sítio, e ir lá ficar com a sua melhor amiga uma semana antes do irmão chegar, ia ser muito fixe. É que, ambas gostavam de desporto, e uma boa corrida de BTT, a nado ou a escalar era sempre bem vinda. O pai parou o carro e começou a despejar as malas. Mel saiu e analisou a casa. Era uma vivenda com um jardim, um pouco afastada das outras casas, mas que parecia convidar a entrar.

-As chaves estão debaixo do tapete.

- OK. Quando é que voltas?- perguntou a Mel.

- Dentro de dois meses- respondeu o pai ligando o carro- porta-te bem.

-Adeus!- disse Mel acenando enquanto o carro do pai desaparecia no horizonte.

A jovem olhou para o céu. Deveria ser quase meio-dia, pois o sol já ia alto no céu. A jovem decidiu entam entrar em casa e começar a arrumar a mala. Era uma vivenda de dois andares e sótão. Tinha as paredes brancas com quadros pendurados e tapetes felpudos no chão. Mel subiu as escadas e entrou na porta que estava ao fundo do corredor. Era um belo quarto com uma cama de casal com imensas almofadas, uma mesa de cabeceira, um enorme roupeiro duas estantes cheias de livros, um tapete roxo e felpudo no chão e uma porta envidraçada que dava para uma linda varanda com vista para a floresta.

- Bem, já que as paredes são brancas e o quarto é meu, é melhor trazer as tintas para cima- disse Mel para si.

Largou as malas no quarto e foi buscar o material de pintura, é que ela adorava pintar e tinha bastante jeito para isso... Bem isso e cantar e dançar, mas não vamos falar sobre isso agora. Mel abriu o estojo, mudou de ropa, e rranjou a divisão, de modo a que nada se suja-se. Agarrou nos pinçeis e começou a desenhar na parede uma linda amendoeira de ramos floridos e flores rosadas. Quando acabou, eram quatro e meia da tarde, mas valera apena o esforço, pois agora a parede da sua cama tinha uma linda amendoeira florida, que lhe lembrava algo... Só não sabia o quê.

Enfim não se ia agora preocupar com isso, pois o seu estomago já estava a dar horas. foi até á cozinha, arranjou uma sandes e um copo de leite e sentou-se na varanda a apreciar a vista que tinha para a floresta. Amanhã tencionava ir explora-la.

A rapariga ficou ali centada a ver o por do sol e adormeceu.