capítulo III

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«Sonho on»

A rapariga e o príncipe paceavam pela floresta a conversar, pareciam os dois muito felizes juntos, passaram por uma ponte de pedra, e depois de andarem um pouco, pararam e sentaram-se debaixo de uma amendoeira. Pareciam falar alegremente, mas o som dos pássaros e da brisa, abafava o som das vozes e Mel não conseguia perceber nada. Apenas uma frase «...foi aqui que nos conhecemos...». Depois disso, a imagem começou a desvanecer-se até não sobrar nada.

«Sonho off»

Mel acordou centada no baloiço da varanda. Será que a amendoeira era coincidência ou... Não. Era apenas um sonho, nada mais. O sol estava a nascer e Mel arranjou-se para sair. Arranjou uma mochila e colocou duas sandes, um sumo, uma garrafa de água e duas peças de fruta.« Deve ser suficiente para um dia de BTT» pensou ela. Colocou a mochila ás costas, montou a bicicleta e partiu em direção á floresta. Depois de duas horas a pedalar, Mel decidiu parar para descançar e comer qualquer coisa. Quando acabou decidiu explorar a pequena clareira. Onde se encontrava. Era agradavel. Ouvia-se o chilrear dos pássaros e o som da água a cair. Um pouco mais á frente, encontrava-se uma linda lagoa, de água limpa, com uma pequena cascata que escorria água azul e cristalina. Mel agarrou no papel que tinha trazido, e que transformara num mapa, e anotou aquele lugar no mesmo. Até agora, anotara tudo, e cada promenor mais intereçante, ela marcava no mapa, um pouco mais detalhado. Decidiu chamar á lagoa, a Lagoa de Safira, pois era o que lhe fazia lembrar. Voltou para a clareira a que deu o nome de Clareira do Viajante, agarrou nas coisas e transportou-as até á Lagoa de Safira.

-Que calor- murmurou Mel baixinho.

Então teve uma ideia, tirou a t-shirt, ficando apenas de top e calções, e mergulhou para a lagoa. A água não estava muito fria, e era bastante limpa e pouco profunda, por isso Mel conseguia ver o fundo e os peixes que lá havia. De repente, os peixes começaram a disperçar e a rapariga percebeu porquê. Uma cobra de água negra apróximava-se dela lentamente. Apavorada, Nadou o mais depreça que pode até á margem e trepou a árvore mais próxima. A cobra bem que tentou fazer o mesmo mas não conseguiu e acabou por desistir, regreçando para a água á procura de outra presa. Mel esperou mais um pouco e desceu a árvore.

Com medo que a cobra voltasse e como começava a entardecer, Mel posce a caminho de casa, mas algo lhe chamou a atenção. Uma pedra trabalhada que se encontrava tapada por musgos, jazia ali perto no chão. Curiosa, Mel avançou mais um pouco, e qual não foi o seu espanto, quando se apercebeu que estava no meio de ruinas, muito provavelmente de um palácio por onde a natureza conseguira entrar. Mel estava faxcinada com o que via. Queria muito explorar, mas começava a escorecer e não queria perder-se ali, por isso assinalou o lugar no mapa e regressou para casa. uma hora depois, já dormia ferrada na cama.

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