Rostos Anônimos.

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Na multidão, eles se perdem,
Os rostos anônimos, sem nome,
Traços esquecidos pelo tempo,
Histórias silenciadas, sem renome.

Olhos que guardam segredos antigos,
Bocas que sussurram sonhos e medos,
Nas rugas, as marcas de vidas vividas,
Cada linha, um capítulo, um enredo.

São os rostos que passam despercebidos,
Nas ruas movimentadas, nas esquinas,
Carregando o peso do anonimato,
Como folhas ao vento, sem assinatura.

Mas quem são eles, afinal?
Os rostos anônimos que cruzam meu olhar,
Talvez sejam heróis sem capa,
Ou poetas que escrevem com o olhar.

Eles são a humanidade em sua essência,
A soma de todas as histórias não contadas,
Os rostos anônimos, invisíveis e persistentes,
Que moldam o mundo, mesmo sem serem aclamados.

O Mundo Poético De Gustavo Lendon Onde histórias criam vida. Descubra agora