Dobras Da Memória.

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Seus olhos, antes brilhantes como estrelas,
Agora refletem um mundo distante e nebuloso.
As histórias que contava, as risadas tão belas,
Perdidas nas dobras da memória, num curso doloroso.

A cadeira vazia à mesa, o chá não mais servido,
O relógio tiquetaqueando, marcando o tempo.
As fotografias nas paredes, rostos queridos,
Testemunhas mudas de um amor profundo e intenso.

Minha avó, Hoje é, apenas um eco suave no corredor.
Mas em meu coração, ela vive eternamente,
A demência não apaga o amor, apenas o esconde, com dor.

O Mundo Poético De Gustavo Lendon Onde histórias criam vida. Descubra agora