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Melanie Milles

Infelizmente era de manhã e eu estava triste por ter acordado, sei lá, eu podia acordar morta.

Levantei e fui direto ao banheiro, tomei um banho e fiz minhas necessidades.

Coloquei o maldito uniforme e peguei minha mochila, também coloquei um canivete guardado na saia.

Talvez eu morreria hoje, tudo pode acontecer.

Desci as escadas e encontrei apenas meu pai na mesa.

Agradeci pois não queria ver a cara de minha mãe e muito menos minhas irmãs.

— bom dia filhota.

— bom dia.

Peguei o bolo de milho que estava me mesa e comi.

— pai?

— hum?

Eu queria puxar assunto com ele, a gente nem se falava tanto.

— eu... Eu te amo.

Porra! Eu tenho vergonha de dizer "eu te amo" pro meu próprio pai??

— eu também de amo querida - ele sorriu alegre.

Eu não sei o que eu seria sem ele, mesmo a gente não se enturmando um com o outro, eu o amo demais.

(...)

— tchau querida, boa aula!

— tchau pai, bom trabalho!

Olhei pra grande escola, seria mais um dia de puro inferno, talvez ia ser até pior hoje.

Logo quando entrei na escola o alarme tocou, entrei na minha sala e me sentei.

A primeira aula ia ser o do professor Jorge de matemática, ele era velho, quase pra se aposentar.

Como Gabriela conseguiu ficar com ele?

Marmita!

— todos aqui? Bom, vamos entregar os trabalhos que eu pedi semana passada!

Lembrei-me do trabalho e peguei ele na mochila.

Alguns alunos entregavam o trabalho e outros ainda faziam, pois com certeza esqueceram.

Levantei-me e caminhei até a mesa do professor, quando de repente, Charles o menino capeta da escola colocou o pé onde eu ia passar, tropecei e caí.

— não vê por onde andar Milles? - ele sorriu com sarcasmo em seus dentes amarelos.

Levantei dali e não disse nada.

Entreguei o trabalho pro professor e ele sorriu.

Pegou o meu trabalho e começou a corrigir com uma caneta vermelha que estava em suas mãos.

— certo, certo e certo! Parabéns senhorita Milles, 10 pontos pra você.

— obrigada professor - dei de ombros.

— se quiser mais 10 é só me ligar viu - ele falou baixo só para eu ouvir e sorriu.

Olhei pra ele e franzi a testa, voltei para meu lugar e comecei a rabiscar em meu caderno.

E então alguém bati na porta.

Eu com certeza já sabia quem era.

— pode entrar - o professor diz.

— bom dia alunos - a querida diretora sorri, sua expressão parece zangada e olha diretamente pra sua filha Gabriela.

Os alunos permanecem calados e sérios, nessa altura do campeonato todos já devem saber o motivo dela estar ali.

— ontem... Eu vi uma coisa, uma coisa bem chocante. Vou direto ao ponto - ela olhou pra sua filha, e o professor de matemática.

Os alunos se olhavam mais não falavam nada.

— como todos já sabem, a minha filha que se mostra a filha perfeita "deu" pra essa querido professor de matemática.
Eu queria muito acabar com a raça de vocês dois, MAIS A ÚNICA COISA QUE EU VOU FAZER, É FAZER VERGONHA PRA VOCÊS!

o professor olhou apavorado pra diretora e sua filha permanecia de cabeça baixa.

— Gabriela 3 semanas de suspensão e vai perder 50 pontos, e como óbvio VOCÊ JORGE VAI SER DEMITIDO E EU VOU FAZER UMA QUEIXA SOBRE VOCÊ, SEU PEDÓFILO!
Gabriela, vai pra casa, e você Jorge, pode ir embora e nunca mais voltar, o que é seu tá guardado.

Um minuto se passou e logo os dois foram embora dali.

— enquanto Alissa e Cloe vão para a diretoria e me esperem lá.

As duas foram e os outros alunos sorriam e outros cochichavam.

— bom, também tenho uma notícia pra vocês, como o professor de vocês não vai mais permanecer na escola, eu contratei um estagiário pra cá.

Os alunos se olhavam curiosos.

— pode vim Cristhofer.

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Pequeno esse capítulo porque tô com sono.
Terminei esse em exatamente 00:00 em ponto 😰.

Votem e comentem.

Me dêem ideias também no PV.

Vou tá seguindo quem me seguir 🙃.

Obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora