Cristhofer Scarlett
Matei aquele homem sem piedade, Melanie estava em choque e paralisada.
O homem caiu ali mesmo e morreu.
— Cris?
— não fala nada - abracei a mesma, ela chorava igual uma criancinha inocente, seu corpo e suas mãos tremiam, ela estava cheia de hematomas de machucados, alguns até roxos.
Me doía ver ela naquele estado, tudo por minha culpa.
Parei de abraçar ela quando não ouvi ela que ela não estava chorando, ela tinha desmaiado.
Rapidamente desamarrei ela e peguei a mesma no colo.
Desci as escadas encontrando vários homens mortos que meus capangas mataram.
— Angel, dirija.
— ok.
Entreguei a chave do carro e Angel dirigiu a caminho do hospital.
Coloquei Melanie em meus braços e acariciei seus longos cabelos.
Melanie Milles
Cristhofer e meu pai estavam no meu velório, meu pai estava sentado no sofá paralisado enquanto Cris chorava igual uma criança perto do meu caixão.
Senti o gosto da morte, mais infelizmente eu acordei.
Eu estava em um hospital frio, meu corpo estava limpo, mais coberto de hematomas.
Minhas feridas estavam tampadas com curativo, olhei pro meu lado e vi meu pai quase dormindo na cadeira.
— pai?
— filha! - ele me abraçou forte, meu pai estava soluçando de choro, senti pena e o abracei mais ainda.
Paramos o abraço e meu pai olhou pra mim sorrindo.
— o que aconteceu?
— você ficou em coma por 2 dias.
2 dias????
— eu poderia ter morrido - falei baixo.
— o que?
— nada, quem me trouxe aqui?
— seu namorado, ele é super gente boa, me comprou até vinho.
Namorado? Vinho?
— é, ele é super gente boa. Afinal cadê ele?
— ele tá te olhando igual um cachorro ali no vidro - meu pai apontou.
Cris estava com seus olhos verdes fixos em mim, ele sorria alegre enquanto me olhava como um pedaço de carne.
— vou deixar vocês conversarem - logo meu pai saiu dali e abriu a porta pra Cris.
Cris entrou e logo me deu um abraço forte e longo.
