Melanie Milles
E lá estava eu na merda de novo.
Meu pai continuava paralisado enquanto eu e Cris estávamos sem reação olhando para meu pai.
E o corpo morto estava lá no chão sangrando.
— será que um de vocês dois podem me explicar isso?
— agora não pai, temos que cuidar disso. Você vai pra sua casa e depois nos conversamos!
Meu pai saiu dali e eu tranquei a porta, olhei pra Cristhofer desesperada e comecei a falar;
— e agora Cris??? Meu pai vai me matar!!! O que a gente faz com isso?????
Cris permaneceu calmo, pegou seu celular e ligou pra alguém.
— Angel, quero que limpe um corpo aqui em casa, faça o mesmo esquema de sempre pra esconder isso.
Depois ele desligou a chamada e me olhou sorrindo.
— pronto!
— pronto?
— sim querida, por você eu resolvo tudo!
— vai resolver a bronca do meu pai também?
— não. - rimos
(...)
— então quer dizer que seu namorado é um gangster, você matou 79 pessoas com essa agora e sua mãe te obrigou?
— sim... Pai eu sei que provavelmente você vai chamar a polícia mais-
— eu não vou chamar a polícia, mais quero que me prometa que isso não vai mais acontecer!
— bom, comigo tá de boa e você Cris.
Cris engasgou com o vento e disse;
— sim sim.
(...)
Finalmente era o outro dia, eu poderia ir pra escola.
E já faltava 1 mês pra minha formatura, eu estava feliz por não ter mais que ver aquele povo chato.
Levantei e tomei um banho longo, me vesti e desci, meu pai e Mayara estavam lá tomado café.
— bom dia filha.
— bom dia pai.
Mayara ficava excluída e eu não estava nem aí, sua presença me incomodava e ela não parecia uma boa pessoa.
Tomei meu café e fui pro meu quarto escovar os dentes.
Ajeitei minha mochila e peguei minha chave do meu Dodge Challenger.
Cheguei e estacionei o carro, quando sai do carro vi várias pessoas olhando pra mim.
Eu me sentia empoderada, me sentia feliz.
Então a amiga de Gabriela me para e diz;
— duas pessoas morreram e você tá se gabando com carro de luxo?
— pessoas que nunca tiverem compaixão comigo e eu não vou deixar de vim com MEU carro pra escola só porque duas pessoas morreram.
Sai dali e entrei na sala.
Logo o professor de matemática, vulgo Cristhofer entrou na sala.
Ele ficou parado por alguns minutos e depois começou sua aula.
— página 70 até a 90!
O QUE?
Olhei pra ele indignada enquanto o mesmo sorria.
Ele tá de mal humor hoje?
Fiz todas as atividades e fui em sua mesa entregar.
Ele analisou as atividades e disse;
— como sempre, falta a data.
Filho da puta!
Coloquei a maldita data e ele corrigiu.
— muito bem senhorita Milles! - ele sorrio maléfico.
Voltei pra minha cadeira e peguei meu celular sem ninguém ver e mandei mensagem pra Cristhofer;
"Acordou de mal humor hoje Cristhofer?"
Ele olhou pro celular e respondeu a mensagem;
"Saiu sem me avisar por que?"
Olhei pra ele indignada e respondi;
"Eu não deve satisfação a você😘"
Deixei meu celular de lado e me concentrei em outras coisas.
(...)
A aula já tinha acabado, eu estava na ponte pesando um pouco.
Como meu pai aceitou aquilo tão rápido?
Se bem que Cris não me pediu em namoro ainda.
Saio de meus pensamentos quando alguém me liga, era minha mãe.
Ah essa puta me paga.
Desliguei e fui direto em sua casa.
Dirigindo em alta velocidade cheguei rápido, peguei a arma que eu ainda tinha de meu pai e coloquei em minha cintura.
— querida eu preciso conversar com você - ela choramingava, falsa.
— está sozinha mamãe querida?
— estou por que?
— que ótimo!
Peguei a arma e atirei diversas vezes nela.
Logo depois disso falei pra mim mesma.
— aeee Melanie, seu 80° assassinato, você serve pra alguma coisa sua imprestável!
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Não deu pra fazer a maratona hoje 😭.
Fiquei o dia todo chorando e dormindo 😍
Prometo que ainda vai sair maratona.
E no próximo capítulo hot 😈