Melanie Milles
Finalmente eu disse, isso já estava me matando por dentro.
Cris estava sem reação, sua pupila estava dilatada, seus olhos brilhavam e por um momento, vi uma lágrima solitária saindo de seu rosto.
— está chorando? - perguntei.
Então ele secou a lágrima solitária de seu rosto e disse;
— Mel, eu não sei o que falar...
— não falei nada, apenas me beije!
Então ele me beijou, nosso beijo era calmo e relaxante, sua língua encontrava a minha perfeitamente deixando o beijo melhor ainda.
Era como se nunca tivéssemos nos beijado, ou fosse a última vez...
Paramos o beijo pela falta de ar, Cris pegou minha mão e fomos pro quarto.
E lá capotamos...
(...)
Acordei sem a presença de Cris na cama, provavelmente está em sua casa ou trabalhando.
Tomei um banho e vesti uma roupa, um short largo e um moletom preto.
Desci as escadas e vi Cris preparando meu café da manhã preferido.
— o que tá fazendo?
— tá cega? - sorriu.
— nem de manhã você tem um pingo de educação?
— ok, bom dia querida Melanie, senta na porra da cadeira e coma essa desgraça de panqueca que eu fiz pra você!
— agora sim!
Ele sentou na mesa e saboreou as panquecas.
— oh Melanie, você poderia me dá o mel?
— vem buscar, você tem mão!
— sua vadia! - ele pegou o mel e colocou nas panquecas.
— só sua.
(...)
Depois de tomar café da manhã eu mandei Cris ir pra casa dele.
Liguei a caixa de som e coloquei "call out my name"
no volume máximo, Cris disse que ia trabalhar em sua casa, então provavelmente eu estaria atrapalhando-o.Cristhofer Scarlett
A vadia da Melanie já estava me irritando com a porra daquele som, aquela música maravilhosa era boa, mais me irritava no momento.
Então fui em sua casa entrando.
Melanie estava dançando, seus quadris mexiam conforme as batidas da música.
Aquilo me deixava excitado mais eu ia acabar com a música ela querendo ou não.
Avistei a caixa de som e desliguei a mesma, Melanie olhou pra mim indignada e disse;
— SEU... PIRANHO!
— não enche Melanie, você me atrapalhou.
— fodasse, você apenas estava fazendo trabalho sujo, acabando com vidas de pessoas e roubando dinheiro. Acha que isso é legal?
— além de legal é divertido, agora se você não deixar baixo esse som eu vou fazer você se arrepender de ter vivido!
— tenta a sorte! - ela me empurrou dali e trancou a porta.
Quando ia atravessar a rua um carro todo preto em alta velocidade me atropelou.
Eu caí rolando no chão, minha perna estava ferida, eu estava fraco sem forças pra levantar dali.
Foi quando um homem forte saiu do carro e veio até mim.
— que bom que eu acertei! - então ele deu um chute na minha cabeça me fazendo desmaiar.
(...)
Acordei sem saber onde estava, era um escritório amadeirado, a luz era fraca e os tapetes era vermelhos.
Eu estava bem amarrado na cadeira que tinha ali, não conseguia me levantar e minha perna doía.
Olhei em minha frente e vi um homem com aparência de 30 anos, ele tinha o cabelo grande e lambido, um bigode fino e usava um charuto em seus lábios.
— acho que você deve saber quem eu sou não é? - ele perguntou, sua voz era grossa, parecia dar medo em outras pessoas, mais em mim não.
— quero a garota, onde está ela?
Por que ele quer minha garota?
— eu não sei de quem você está falando - menti.
— EU PERGUNTEI ONDE ESTÁ A GAROTA! - logo ele me deu um tapa forte na cara — não faça as coisas serem difíceis Cristhofer.
— quem são vocês? O que querem com ela?
— ela matou pessoas, e essas pessoas eram milionários importantes, então queremos vingança!
— ela é boa né?
— não faça brincadeiras, CADÊ A AQUELA PUTA???
— PUTA É SUA MÃE DESGRAÇADO DE MERDA! - gritei de volta.
— então vamos fazer do difícil, matar você!
É Melanie, acho que esse é o fim...
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Maratona 2/3
Desculpem qualquer erro ortográfico.