Melanie Milles
Eu era vizinha de Cris?
Logo ele?
Tem tantas pessoas pra eu ser vizinha e tinha que ser ele.
Olhei pra sua varanda onde ficava seu quarto.
Vi ele tomando alguma coisa, ele estava só de toalha , dava pra ver seus músculos e suas várias tatuagens.
Então ele olhou pra baixo e eu saí correndo dali escondendo o rosto.
Andei o mais rápido possível pra longe dali.
Depois de alguns minutos voltei pra casa, já eram 19:40, eu tinha certeza que ele não estava mais lá.
Caminhei saltitando igual uma criança indo pra casa.
Ao chegar na casa adivinha quem estava na porta me esperando?
Cristhofer.
Ele estava com uma torta e sorrindo.
— o que você tá fazendo aqui Cris?
— eu que te pergunto, já eu como um bom VIZINHO, estou te dando boas vindas com essa torta.
Sua expressão parecia feliz, já a minha ao contrário.
— ok - peguei a torta e abri a porta de casa pra entrar, quando ia fechar a mão de Cris segurou a porta.
— não vai nem me convidar pra entrar Melzinha?
— Melzinha? Que palhaçada!
Sem minha resposta ele entrou e se jogou no sofá.
— seus pais nunca te ensinaram a ter educação não?
— eles morreram - deu de ombros.
— eu sinto muito...
— não precisa sentir Mel. Aliás você vai pra festa da Gabriela hoje?
Ele foi convidado?
— eu não sei, provavelmente não.
— que isso Mel, vamos, vai ser legal.
— taaa, eu vou, mais com uma condição.
— e qual?
— se você for embora pra sua casa agora!
— ok ok - ele sorriu sarcástico.
Então ele se aproximou e pegou na minha cintura com rapidez e força.
Senti um calafrio ao chegar perto dele, minhas bochechas ardiam e meu corpo estava arrepiado.
— o que você quer?
— você é ingênua demais Mel, nem parece que horas atrás eu estava te fudendo com os dedos.
— seu babaca! Empurrei ele dali.