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Melanie Milles

Eu não podia falar.

Mais era tão óbvio.

— eu não posso Cris, não vai dar certo.

— de novo? Seu pai já sabe que eu sou um gangster o que falta agora?

Eu te amo Cris, mais são tão orgulhosa, acho que nada de bom dura pra sempre comigo, todas as pessoas que eu fiquei perto morreram ou se machucaram.

— Cris, eu sou um erro...

— então eu escolho errar, errar com você Mel!

Lá lá lá lá lá minha cabeça tá piscandoooooo.

— eu não te amo.

Mentira eu amo sim!

— não Melanie, você me ama, mais é orgulhosa demais pra admitir.

Como ele...?

— você não entendi..

— sim, eu entendo, passei anos sofrendo por uma pessoa que me traiu, criei traumas com isso, mais agora aqui estou eu amando de novo.

Eu não sabia o que falar, Cris estava certo, mais isso me criava uma pressão.

Eu não conseguia ficar longe de Cris, e nem ele de mim.

A angústia me dominava novamente, a sensação de sufoco era mais estranha e meu coração batia forte.

Por que estou me prendendo a solidão?

Por que nunca penso na minha felicidade?

Por que não deixo acontecer e ver se vai dar certo?

— eu preciso de um tempo.

— ok, eu espero!

— não quero pressão, apenas espere acontecer, não quero que sinta ciúmes de mim e não mate mais ninguém, eu também não posso sentir ciúmes, temos um acordo?

— não consigo ficar sem matar alguém por você...

— então me esqueça!

— ok, temos um acordo!

(...)

E lá estava eu, sozinha naquela ponte, a neve caia em meu cabelo e o frio era bom.

Era legal ficar sozinha, não era bom se sentir sozinha.

Cris realmente não mataria mais alguém?

Certo que eu fiz esse acordo, mais não creio que ele não vá matar alguém, mais também não me importo.

A maioria das pessoas que ele matou por mim mereciam morte.

Cris é o próprio demônio protegendo seu poder, sua fraqueza é seu próprio poder.

E esse poder sou eu.

Cristhofer é impulsivo, fala e faz as coisas sem pensar, mais não se arrepende.

E eu faço as coisas pensando, mais nunca me arrependo de nada.

Paro de pensar quando meu celular toca, era Cris.

— Melanie vem pro hospital agora, seu pai teve um infarto!

Não, ele não!

Por que as pessoas que eu amo sempre vão embora?

Ele não vai, ele não pode!

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Maratona 5/5 concluída ✓

Desculpem qualquer erro ortográfico.

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