Melanie Milles
Depois de ter feito aquilo, limpei minha boca e Cristhofer continuava lá, sentado e com a expressão cansada.— eu vou embora - avisei saindo dali.
Senti a mão de Cris puxar meu pulso e me colocar pra perto dele, e logo iniciar um beijo calmo.
Seu jeito me deixava diferente, eu percebia isso, perto dele eu não era aquela menina fraca e indefesa. Eu era uma pessoa completamente diferente.
Paramos o beijo e olhei pra ele, talvez eu me arrependesse de ter feito aquilo...
Ou não...
— fica, só mais um pouco..
— tá, só mais um pouco.
(...)
Cris estava bêbado.
Bêbado!
— eu te falei que era só mais um pouco, e você aproveita pra se embebedar??
— eu não bebo - ele disse, sua voz estava rouca e zuada de tão bêbedo que ele estava.
— olha, eu não vou te aguentar ok? Vamos pra sua casa e depois você se vira. - falei enquanto estávamos perto do seu carro.
— você já dirigiu um carro?
— claro - sorri — uma vez quebrei o do meu pai, mais tudo bem.
— se você quebrar meu Dodge Challenger eu te mato.
— eu não vou quebrar essa coisa.
Peguei as chaves do seu bolso e arrastei ele até seu carro.
— não bate o carro!
— se você continuar enchendo o saco eu vou!
Comecei a dirigir e até que foi fácil.
Cris se debatia no carro e falava coisas aleatórias.
— sabia que eu te observo desde aquele dia?
— que dia Cris?
— quando você me viu.
— já faz 3 semanas Cris, esquece!
— é sério Mel, desde aquele dia eu não consigo parar, te observo secretamente, é tão louco isso que fez virar uma obsessão.
— obsessão? Vê cê cresce!
— se você não acredita, não é problema meu.
— não enche.
Depois de alguns minutos chegamos até sua casa, arrastei ele até a porta.
— Mel, entra, eu preciso de você.
Ele se ajoelhou me abraçando.
— levanta daí Cristhofer Scarlett!
— não me chama assim, isso me faz pensar que você tá com raiva.
— e eu tô!
Levantei ele e arrastei novamente ele pra dentro de casa.
— qual a senha dessa porta?
— qual seus números preferidos?
— 777.
— então digita 777.
Digitei o número que ele disse e então a porta se abriu.
— por que colocou meu número preferido na sua senha?
— eu te falei, obsessão.
Ignorei e puxei ele pro seu quarto, ele se apoiou em mim e subimos.
— você precisa de um banho!
Rapidamente Cris tirou sua roupa ficando apenas de cueca.
— Cris!
— relaxa, você já viu meu pau.
— sim, mais não sei corpo
— agora tá vendo.
Então ele caiu no chão e fui obrigada a levantar ele, indo pro banheiro.
Liguei o chuveiro e coloquei na temperatura gelada.
— isso tá frio porra!
— tô nem aí.
— entra comigo?
-— não!
Sem pensar ele me puxou pra perto dele molhando minha roupa, pelo menos eu tinha tirado minha bota.
A blusa branca se tornou transparente por causa da água mostrando meus seios.
Também eles e pedi pra Cris não olhar.
— eu já vi isso Mel, para de frescura - me puxou de volta.
Suas mãos passaram em meus seios e logo tirando minha camisa, até que depois me vejo apenas de calcinha.
Cris continua passando suas mãos pelo meu corpo enquanto eu o beijava.
— Cris?
— hm? - falava enquanto beijava meu pescoço.
— eu preciso ir, está tarde.
— dorme aqui.
— meu pai provavelmente chegou, ele vai me matar.
— por favor
— ok Cris, ok.
(...)
Deitei na cama e Cris capotou.
Aproveitei e sai dali, entrei na minha casa e encontrei meu pai na sala assistindo filme com uma mulher que parecia ser mais nova que ele.
Ela tinha várias tatuagens e era loira, seu corpo ela completamente esculturado de plástica.
Parecia uma puta.
— oi querida, tenho que te apresentar a Mayara, ela vai ser sua madrasta agora.
Madrasta?
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Pequeno esse 😴.
Mayara em breve vai se revelar 👀💭