Melanie Milles
— ACORDA CRIS!
Logo o mesmo acordou assustado.
— que foi menina? Tava no meu milésimo sono já.
— meu pai!
— ele morreu? Aí ótimo! - ele sorriu.
— o único que vai morrer aqui vai ser você se não me ajudar!
— fala logo! Tô com sono.
— fodasse seu sono, olha isso - mostrei a mensagem de meu pai pra Cristhofer e ele leu, não mostrou nenhuma expressão. Apenas disse;
— ah, fala que você foi comprar alguma coisa no comércio essas horas.
— você é doido?? Já são 00:47 Cris!
— idai? Tem um mercado que é aberto 24 horas.
— tá, vou falar isso pra ele. E quando eu voltar pra casa, vou levar o que já que eu fui no "MERCADO"?
— toma - ele me entregou uma sacola com meus doces preferidos.
— como sabe que esses são meus doces preferidos?
— eu já te disse... Obsessão.
— idiota, vou embora agora, tchau!
Sai dali mais Cris me chamou.
— espera! - logo ele pegou na minha cintura e me beijou.
Ele virou de costas indo novamente pra cama e pude ver suas costas sangrando e machucadas, seu pescoço estava arranhado também.
— Cris, suas costas estão sangrando - avisei.
— culpa sua!
Eu ri e sai dali indo pra casa.
Entrei em casa e vi meu pai, ele estava aos beijos com a Mayara no sofá.
— pai?
Ele se assustou e empurrou Mayara de perto dele.
— relaxa, podem continuar, mais no quarto de vocês por favor!
Sai dali e fui direto pro meu quarto, tomei um banho e vesti um pijama qualquer, depois capotei na cama.
(...)
Segunda-feira
6:20
_________________Acordei exausta, com a mesma vontade de morrer e não querer ir pra escola.
Hoje tinha prova do professor de português, eu não tinha estudado nada, mais eu não tô nem aí.
Tomei banho e me arrumei, passei maquiagem nas marcas que Cris deixou e desci as escadas, meu pai e Mayara estavam dormindo, ajeitei a mesa com o café da manhã e comi.
Escovei meus dentes e ajeitei minha mochila, coloquei um casaco já que estava frio e sai dali.
O dia estava frio, o vento fazia meus cabelos balançarem e meu corpo se arrepiar.