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Melanie Milles

As pessoas que estavam ali saíram correndo quando escutaram os tiros, todos os homens que tinham ali morreram.

Até que vejo um homem correndo pra sair dali.

E eu conhecia ele.

Ah não Cristhofer, eu te falei...

Fiquei paralisada olhando todos aqueles homens mortos até que Ashley e Bianca me puxam dali.

— vamos sair daqui Melanie, você pode morrer!

Saímos dali e entramos no carro, eu fiquei atrás, Ashley dirigia e Bianca estava na frente.

— quem você acha que matou aqueles homens? - Bianca perguntou.

— você ainda tem dúvida? - Ashley disse.

— eu não quero ver ele hoje, me leva pra um hotel por favor.

— você pode dormir na minha casa, mais você tem que conversar com ele Melanie. Vocês vão casar amanhã!

— tem razão, eu preciso falar com ele...

(...)

— se precisar de alguma coisa liga para nós ok?

— ok, tchau meninas.

Sai do carro e entrei na casa vendo Cris assistindo TV.

— como foi sua despedida Cris?

— foi legal e a sua?

— a minha foi ótima, vi meu noivo matando todos aqueles homens.

— Melanie...

— não enche Cris - falei pegando a garrafa de whisky no copo e bebendo de uma vez.

— Melanie, você não bebe.

— qual é seu problema hein ? - falei alterando a voz — eu não ia transar com nenhum daqueles homens porra! Você pensou se eles tinham uma família?

— Mel...

— não, você não pensou! Acha que só por que você não tem uma os outros também não tem? Vê se cresce Cris!

— não, eu não pensei. Eu só queria te proteger!

— proteger? - ri sarcásticas — você só tá me deixando com raiva, amanhã é nosso casamento porra, para de ser paranóico e confia em mim!

— eu confio Melanie, é neles que eu não confio...

— já chega Cris! - falei saindo dali.

— pra onde você vai Melanie?

— PRA UM LUGAR LONGE DE VOCÊ!

Bati a porta com força e sai dali a pé.

A rua estava vazia, sem carros, sem pessoas.

Apenas eu ali.

Era o que eu pensava.

A garrafa de whisky ainda estava comigo, bebi aquilo sentindo minha garganta queimar.

Passaram poucos minutos e eu comecei a sentir o efeito da bebida.

Eu andava em Zig Zag e minha cabeça doía, minha visão estava embaçada e eu queria voltar pra casa.

Atravessando a rua vi uma luz se movendo em minha direção.

Um carro.

Tento andar mais rápido mais caio no chão, fazendo o carro quase bater em mim.

Felizmente o dono do carro parou a tempo e saiu do seu veículo.

— moça, você tá bem?

— eu acho que sim - falei soltando ele de mim.

— deixa eu te dar uma carona.

— não precisa - falei me levantando dali.

— eu não tô pedindo, sua gostosa! - falou segurando minha cintura com força.

— me solta!

— tenta se soltar - falou me segurando mais ainda.

— me solta, por favor!

— cala a bo- o homem foi interrompido caindo no chão.

Alguém derrubou ele.

Vejo o homem caindo com força no chão e o outro dando socos nele.

Depois que ele parou disse a seguinte frase:

— nunca, nunca mais mexa com ninguém desse jeito seu merdinha!

— desculpa.

Então ele levanta dali deixando o outro homem caído no chão e olha pra mim.

Ele era alto, tapava a luz forte que refletia em meu rosto, parecia um anjo.

— você é um anjo? - falei apontando pra ele — eu achei que eu ia pro inferno.

— eu sou o Cris, e você não se enganou de ir pro inferno - falou me levantando e me colocando em seu colo.

Cris?

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Desculpem qualquer erro ortográfico.

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