fim...ou 33.

511 66 85
                                    



As risadas contagiantes de Nayeon se espalhavam pela casa e eram soltas com tanta vontade que Sana não segurou a curiosidade e saiu da cozinha, afim de saber o que era tão engraçado.

Algo que realmente chocou Sana foi a figura de Jeongyeon entrando no apartamento com Nayeon e uma mulher desconhecida. Ela já havia escutado alguns boatos e até a própria esposa comentando sobre, mas achava que era alguma miragem.

— Jeongyeon? — Sana chamou e viu Jeongyeon sorrir animada enquanto a puxava para um abraço apertado. — Eu realmente não imaginava, mas que bom que veio.

— Nós ficamos muito felizes com o convite. — A verdade brilhava nos olhos da mulher que Sana ainda não conhecia. — Eu me chamo Jihyo e sou namorada da Nayeon e da Jeongyeon.

— Ah, claro. É um prazer conhecê-la, Jihyo. — Tzuyu foi simpática. — Fiquem a vontade, certo? Vamos nos sentar.

Depois de mais alguns abraço e cumprimentos, Jeongyeon pediu para que Sana lhe acompanhasse até a cozinha para que pudesse guardar as diversas sobremesas e cervejas que ela e suas namoradas haviam trazido.

— Nenhuma de nós três sabia quantas pessoas estariam presentes, então acho que trouxemos uma quantidade exagerada de cerveja. — A mulher comentou enquanto olhava para Sana conferindo o assado.

— Eu garanto que nós vamos acabar com todas sem ao menos perceber. — Sana disse bem humorada.

Aos poucos, o apartamento foi se enchendo de mulheres e agora nove vozes diferentes contavam casos, piadas e até mesmo as histórias mais embaraçosas que qualquer um pode imaginar.

Mina havia finalmente se rendido aos encantos de Chaeyoung e agora estava finalmente se soltando na presença das mulheres. Alguém que não estava curtindo tanto o natal no começo era Dahyun, que havia sido obrigada pela namorada a usar roupas vermelhas combinando e chifres de rena, mas logo esqueceu e voltou a rir até do vento.

Tzuyu estava do outro lado do sofá enquanto segurava uma garrafa de cerveja, e de lá tinha a visão de Sana jogando a cabeça pra trás e segurando a barriga, gargalhando de algo que Nayeon havia sussurrado. Realmente Tzuyu não imaginava que isso fosse acontecer depois de tanto tempo reclamando de Nayeon.

O clima agradável, as risadas animadas e a música calma e baixa que ecoava pelo apartamento deixava o clima tão leve, que Tzuyu se pôs a se perguntar:

"Se eu não tivesse aceitado a proposta de meu pai, eu teria isso em Taiwan?"

Provavelmente não. Por mais que tenha nascido no país, Tzuyu conhecia somente algumas modelos que ela levou pra cama, fora isso, não havia ninguém que pudesse chamar de família lá.

— Já está perto das meia noite? Eu estou morrendo de fome. — Momo reclamou. — Esses petiscos não estão me sustentando.

— Nós sabemos que você está se segurando para não atacar esses petiscos igual um dragão. — Sana riu. — Então vá em frente e fique com todos eles.

Momo ficou indignada com a fala da irmã e com as outras mulheres rindo, mas mesmo assim esticou o braço até a mesa no centro e pegou a bandeja só para si, dando um tapa na mão da namorada que planejava roubar algumas batatinhas.

— Sana, me acompanha até a cozinha? — O olhar confuso da mulher caiu em si. — Falta menos de meia hora e eu preciso verificar se está tudo certo para a ceia.

— Resumindo: Ela quer dar uns beijos escondido, Sana. — Chaeyoung comentou fazendo as mulheres caírem na gargalhada, Sana revirou os olhos ainda sorrindo e se levantando e indo até a cozinha sem esperar por Tzuyu.

Inefável. | Satzu. Onde histórias criam vida. Descubra agora