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Se alguém tiver alguma crítica construtiva por favor fale agora ou cale-se para sempre!

Eu me confundi tanto escrevendo esse capítulo...

Sana atravessou o portão da cabana rústica, mas que não deixava de ser linda, e lembrava de cada segundo que passou naquela casa quando sua avó ainda era viva. Sorria ao lembrar das raras demonstrações de carinho de sua avó e até das vezes que apanhou por fazer besteira.

Aquela casa e aquela idosa muita das vezes foi seu refúgio, onde ela podia descansar sua mente de adolescente rebelde, ter momentos sinceros de afeto e se sentir acolhida em braços maternos, que nunca lhe julgaram e sempre lhe apoiaram.

Depois de sua avó partir para um lugar melhor, a casa foi comprada e ficou na responsabilidade das três Yoo's, que sempre permitiram a entrada de Sana por saber o valor sentimental de Sana por aquela casa.

As três Yoo's — era como todos as chamavam. — eram três gêmeas raramente idênticas, que por tal condição, só era possível identifica-las por cores de cabelos e cortes.

Yoo Jeongyeon é dona de cabelos curtos e pintados de loiro, há boatos de que ela pintou o cabelo pois uma de suas namoradas havia lhe confundido e beijado sua irmã acidentalmente, tem uma personalidade ácida, mas ao mesmo tempo conseguia ser gentil com todos e ela namora com duas mulheres que Sana não fazia ideia de quem eram.

Yoo Jeong Hee está sempre com diferentes bonés e diferentes tipos de acessórios pelo corpo, tem uma personalidade brincalhona e as vezes insuportável, é uma boa pessoa, por mais que seja rica, é um doce de pessoa e humilde.

Yoo Jung Hwa é um pouco diferente das irmãs, por ter crescido com seu pai, ela era bem rígida em questão de fazer amizades novas e manter longas conversas. Trazia sempre uma feição carrancuda consigo, e era rara as vezes que abria sorrisos sinceros.

As trigêmeas estavam na sala da casa, enquanto faziam diferentes coisas. Jeongyeon estava sentada no sofá de couro escuro enquanto mexia no celular, Jeong Hee estava fazendo flexões no chão de madeira enquanto contava em sussurros e Jung Hwa está parada de pé ao lado do sofá feito um poste de luz de braços cruzados e cara fechada.

— Ela é hiperativa, não repara. — Jung Hwa falou ao ser a primeira a notar o olhar confuso de Sana em Jeong Hee.

Jeongyeon ergueu os olhos do celular e abriu a boca para pronunciar algumas palavras, mas Jung Hwa se levantou do chão em um pulo e correu para abraçar Sana, envolvendo o pequeno corpo da japonesa em um abraço caloroso.

— Que saudade de você! — Sana sentiu que estava começando a ficar roxa, devido ao aperto dos braços fortes. — Eu nem acredito que vai finalmente se casar!

Ela desfez o abraço e sacudiu Sana enquanto a japonesa só sorria feliz por estar revendo a mulher, mas saíram de sua bolha particular ao ouvirem Jung Hwa limpando a garganta.

— Convide Sana para se sentar, sua idiota. — Jeongyeon disse brincalhona e viu a irmã mais nova conduzir Sana para se sentar ao lado da irmã.

— Você disse que queria a casa emprestada para fazer o seu casamento, certo? — Jung Hwa foi direta enquanto olhava nos olhos de Sana.

— Você aceita uma água ou chá, Sana? — Jeong Hee atropelou a fala da irmã mais velha.

— Obrigada, Jeong, eu estou bem. — Sorriu para a mulher. — Meu pai decidiu cancelar toda a ideia de casamento na igreja e ficamos sem ideias de onde fazê-lo.

De um lado havia os olhos concentrados em si de Jeongyeon, do outro havia o olhar despreocupado de Jeong Hee, e do outro, um olhar profundo de Jung Hwa.

Ela sempre se sentia intimidada quando se encontrava com as trigêmeas.

— Você pode ter a casa por quantos dias quiser, mas só se nós formos convidadas. — Jeong Hee falou.

— É claro que vocês foram as primeiras pessoas que eu pensei em convidar. — lambeu os lábios. — Nós pagaríamos a quantia que for e devolveremos a casa em perfeito estado depois que tudo acabar.

Sana teve olhar incrédulo de Jeongyeon.

— O que?! Você não precisa pagar nada, Sana. Nós quase não visitamos essa casa e foi você que nos ajudou a comprar, tem todo o direito. — Pela primeira vez na vida, Sana viu Jung Hwa concordar com alguma fala de sua irmã.

— Você já é da família, cara. — Jeong Hee estralou os dedos e sorriu cúmplice. — E se precisar de alguma ajuda com sua futura esposa, pode deixar que eu dou um jeitinho nela.

— Tzuyu vai partir você ao meio em menos de trinta segundos de briga, sua idiota. — Jung Hwa debochou e Sana se forçou a esconder a risada.

— Ela começou a fazer box tem uma semana, ignore isso, Sana. — A fala risonha de Jeongyeon fez a irmã revirar os olhos.

— Vocês não acreditam em mim agora, mas vão ficar de queixo caído quando eu mostrar minhas incríveis habilidades que aprendi no box.


— Isso não vai dar certo, Dahyun. — Tzuyu mordeu os lábios nervosamente enquanto via a coreana dar de ombros e chamar a atendente da loja.

Tzuyu e Dahyun estavam em um shopping qualquer de Chicago matando a saudade uma da outra, quando Dahyun sugeriu que comprassem uns presentes para suas amadas.

Tzuyu foi até a loja o tempo todo dizendo para Dahyun que iria somente acompanhá-la, e que não iria comprar nada, mas agora enquanto via a coreana apontar animada para o vidro do balcão, onde havia um fino e sofisticado colar de ouro com uma borboleta como pingente.

— Eu não vou levar nada para Sana, esqueça isso e vamos voltar para casa. — Ela viu Dahyun revirar os olhos.

— Vamos fazer o seguinte: eu vou comprar o colar, então eu vou estar presenteando Sana e você apenas vai ser gentil o suficiente para apenas entregá-la o colar, ocultando a parte de que fui eu quem deu.

Parecia um bom plano.

— Se vai ser desse jeito, então está bom. — Elas apertaram mão um da outra, ambas concordando com o acordo que fizeram.

Aquele brilhante plano não daria errado, certo?

Inefável. | Satzu. Onde histórias criam vida. Descubra agora