The waves of destiny - Bada Lee

Girls need love

O dia havia sido longo e cansativo. Muitas coisas aconteceram, sejam boas ou ruins, mas sempre quando a noite chega, eu sinto como se fosse algum tipo de recomeço como uma virada de ano.

O relógio marca seis da noite, e para não termos tanta dificuldade em ter que levar Bada ao refeitório, decidimos pedir comida novamente.

- Eu quero kimchi! - Mileena escolhe o que vai pedir.

- Estou com vontade de comer temaki. - Noze diz passando a mão sobre a própria barriga.

- Também estou! - Bada se junta a ela.

- Ok, então vamos pedir temaki e kimchi. Você vai querer o que Arisa?

- Acho que temaki, não sei se estou com tanta fome. - respondo.

- Vou fazer o pedido, o que vão querer beber?

- coca cola! - respondemos juntas.

- Entendido! - Mileena faz uma espécie de continência e começa o pedido.

Hoje as responsáveis por escolher o que vamos assistir somos eu e Mileena. Porque da ultima vez o filme foi um pouco assustador demais. Decidimos assistir algo de ação e começamos a maratonar os filmes do Jackie Chan até que nossa comida fosse entregue.

Quando o pedido chegou, terminamos de assistir aos filmes enquanto comíamos e estava tudo uma delicia!

Quando olhamos o horário, percebemos que já estava um pouco tarde, então uma de cada vez tomou seu banho. Ajudamos Bada a entrar no banheiro para que ela não acabasse caindo, e então, fiquei a esperando na porta.

Noze e Mileena foram se deitar pois já estavam muito cansadas e ainda terão que se levantar um pouco cedo, e como eu não tenho nada para amanhã de manhã, fiquei acordada para ajudar a mais velha.

A mulher de repente abre a porta do banheiro e sua ação quase me joga no chão, já que eu me encontrava escorada no local.

- Me desculpe Ari, você se machucou? - a mais alta pergunta preocupada.

- Está tudo bem, não se preocupe. - estendo uma de minhas mãos para que ela se apoie em mim.

Tenho seu braço em volta de meus ombros, e a mulher faz de tudo para não colocar tanto peso sobre mim, mesmo que eu já tenha falado pelo menos mil vezes que seu peso não me incomoda.

- Bada, se continuar se segurando assim, vai acabar caindo. - falo rindo da maneira como ela se encontra.

- Bobagem sua! Não é como se minhas pernas não funcionassem mais. - ela diz, como sempre teimosa.

Reviro os olhos para a mulher que ri de minha atitude.

Nos guio até sua cama e deixo a mais alta sentada no local.

Ela vestiu seu pijama enquanto estava no banheiro então agora era só dormir.

- Você já tomou seus remédios? - pergunto me referindo aos remédios de asma e alguns anti-inflamatórios para seu joelho.

- Tomei. - ela responde se ajeitando em seu colchão.

- Qualquer coisa que você sentir, não importa a hora, pode me chamar.

- Tudo bem Ari, obrigada por sua ajuda. Boa noite!

- Boa noite!

Me deito e me preparo para dormir.

Mesmo que não demonstre, eu sei que ela sente dores por causa da perna, só não gosta de sentir que está incomodando as pessoas.

Por isso me preocupo e pergunto a todo momento como ela está se sentindo, mesmo que as vezes ela minta em relação a isso.