dezesseis

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STORYTELLER, point of viewSão Paulo, Brasil

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São Paulo, Brasil

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— renan, eu não quero ir. – joão resmungou, batendo o pé no chão pela sétima vez.

— mas vai! – o outro responde, fechando seu perfume. — você não pode fugir do pedro 'pra sempre.

— mas eu posso tentar. – joão se joga na cama.

— para de show que nem álbum novo você tem!

— muito engraçado. – revirou os olhos. — não me julga! você está namorando e não foi você que se declarou pro seu ex e não recebeu nem um "não sinto o mesmo" como resposta.

— você não recebeu uma resposta porque preferiu desligar na cara dele.

— eu fiquei nervoso, caramba.

— e vai ficar mais ainda quando vê-lo pessoalmente daqui a alguns minutos. – renan diz, sorrindo para vitor. — vamos logo.

— nossa, eu vou te demitir. – pegou as próprias chaves na cômoda e saiu do quarto.

— tenta, anjo.

os dois seguiram para o estacionamento do prédio de joão. o caminho foi confortável, como sempre, ignorando o trânsito clássico de são paulo.

o relógio marcava 21h38 quando chegaram e, ao tomar o primeiro drink, decidiram não ir embora tão cedo.

com o tempo, o lugar foi ficando cada vez mais cheio. tão cheio que o grupo se perdeu quando malu e pedro chegaram. ao se reencontrarem no bar, começaram a beber e conversar sobre tudo.

mesmo com a balada extremamente cheia e com baixa iluminação, joão sequer tirou os olhos de pedro desde que o mais novo chegara. principalmente quando malu o arrastou para a pista de dança.

um, três, cinco goles em drinks diferentes depois, joão estava sozinho no bar.

não estava bêbado, mas tentando estar.

— e ai, jão. – ouviu a voz de renan atrás de si. se virou, encontrando o amigo com seu namorado. — já se passaram duas horas desde que pedro chegou, o que acha de falar com ele? você sequer o comprimentou.

[𝟎𝟑] 𝐈𝐍𝐄𝐅𝐀𝐕𝐄𝐋, au pejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora