Capítulo 12 - Sonho

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Oi, amores! Como estão?

Perdão pelo nosso sumiço repentino, mas estamos de volta e vamos voltar com tudo. Não nos deixeeeem!

 Alexdesmemoriado e Gioquiosqueira ainda estão entre nós.

Beijos e boa leitura!


"Há quem diga que todas as noites são de sonhos

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"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.

Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.

O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."

— William Shakespeare


A vida era um sonho visto do lado de fora do mar. Era contemplar a perfeição da vida como se fossem obras inacabadas ou até mesmo acabadas. O sonho, este que cercava o coração dos amantes ainda não descoberto, rondava como o Cupido, pronto para ser flechado — isso se já não foram. Mas eles? Eles viviam o raiar do sonho. Ele com a certeza, ainda incerta. Ela com ponderando, sem certeza de nada.

O sonho pairava em um limbo de incertezas, sem que se soubesse a quem pertencia, se a ela, a ele, ou a ambos. Contudo, permanecia irrealizado, um emaranhado de desejos e impulsos, personificados e entrelaçados nas entrelinhas da vida. Cada detalhe, cada ímpeto e apego se faziam presentes, mas tudo persistia como sublinhado, aguardando a concretização que escapava.

Alexandre sentado a frente de Giovanna com seu copo de suco de abacaxi com hortelã, observava atentamente o contraste nunca visto antes, ela falando como um pequeno papagaio, após dois copos de cerveja sobre como amava aquele bar e como conheceu ele em um sábado caótico de carnaval há 10 anos. Quando ainda nem imaginava voltar para lá. Ele percebia que algo no olhar da morena mudava ao encontrar o seu. Não era o olhar que já estava acostumado. Cotidiano. Era algo sobre falar sem saber, sobre querer sem pedir.

Giovanna passava as mãos nos cabelos, já soltinha, se sentindo uma pluma. Leve, leve. Nunca foi a melhor companheira de copo de Alessandra, gostava de beber e de dançar. Mas não passava de 4 copos, regrados. Ela tinha consciência de ser fraquinha para bebida — sim, qualquer bebida. E quando passava do ponto que incluíam misturar bebidas de procedência duvidosa ou passava para o quinto copo, uma gigica bêbada totalmente transtornada dava o ar da graça.

Alessandra já conhecia de cor e salteado, como funcionava a vida alcoólica de Giovanna. E sabia que sempre sobrava pra ela tirá-la de alguma roubada, levá-la para casa e lhe dar um banho bem gelado.

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