Giovanna é dona de um quiosque à beira da encantadora praia de Tamandaré, em Pernambuco. Alexandre, um renomado chef de cozinha, prestes a abrir seu mais novo restaurante.
Ambos inicialmente se detestam.
Porém, o amor surge como um prato de segund...
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"... Tenho que apagar a luz [...] Tenho que aceitar a dor Tenho que comer o pão Que o diabo amassou" - Gilberto Gil
Num cantinho esquecido do coração humano, existe um amor ainda não desvendado, como uma página em branco esperando ser preenchida por uma história encantadora. É como uma dança sutil entre as estrelas, onde cada centelha aguarda pacientemente seu par cósmico.
Esse amor, sereno como crepúsculo, está entrelaçado nas linhas das mãos que ainda não se tocaram. É uma sinfonia silenciosa, uma partitura escrita nas entrelinhas da vida cotidiana. As palavras não ditas pairam no ar como pétalas de flores que não foram brotadas, aguardando o momento propício para se revelar.
É como se o destino tivesse escondido esse amor nas linhas e entrelinhas do tempo, esperando o momento exato para se mostrar. Ele se manifesta nos pequenos gestos, nas trocas de olhares que escapam à atenção do mundo. É um segredo compartilhado entre almas afins, uma linguagem única que só eles compreendem.
As referências desse amor ainda não descoberto estão nas músicas que ecoam suavemente, nas letras que parecem ser escritas especialmente para eles. É como se as estrelas, a cintilar no céu noturno, sussarrassem segredos que apenas os corações destinados podem decifrar.
Esse amor está escondido nos livros não lidos, nas páginas ainda por vir, onde a narrativa de dois destinos se entrelaçam de maneira surpreendente. É a poesia das mãos que ainda não se tocaram, mas que, quando fizerem, irão criar versos eternos.
No entanto, o mistério desse amor não está na complexidade, mas na simplicidade do cotidiano. Está nas xícaras de café que aguardam para serem divididas, nos raios de sol que iluminarão juntos as manhãs futuras, está na viagem feita para um lugar novo e que surpreende. É uma espera paciente, um capítulo ainda não escrito, mas cujas páginas estão sendo cuidadosamente delineadas pelos cosmos.
Uma mistura de sabores. É doce, salgado, amargo, açucarado e azedo. É ser paciente e ao mesmo tempo necessitado. Precisa dos ingredientes certos, na dosagem certa.
O amor é mar imenso, profundo, turbulento, tempestuoso, repleto de vida. Por isso a maioria prefere as piscinas.
Esse amor não é um conto de fadas, mas uma narrativa real que se desenha a cada passo dado em direção uma ao outro. É a promessa de um abraço que ainda não aconteceu, um beijo que aguarda o momento perfeito. E, quando finalmente se desvelar, será como descobrir um tesouro escondido, um amor que transcende o tempo e se torna a essência eterna de duas almas destinadas a se encontrar.
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Após, mutuamente, as almas se encontrarem, a chuva cessou e entre eles, tudo que antes era tsunami se tornou calmaria. Um mar brando e sossegado.
