Giovanna é dona de um quiosque à beira da encantadora praia de Tamandaré, em Pernambuco. Alexandre, um renomado chef de cozinha, prestes a abrir seu mais novo restaurante.
Ambos inicialmente se detestam.
Porém, o amor surge como um prato de segund...
Pedimos desculpas desde já para vocês por ficarem sem atualização de Ilhinha durante essas semanas, mas estamos de volta e como recompensa nesta semana vocês terão mais dois capítulos. Fiquem atentas!
No mais, um feliz ano novo para vocês e boa leitura.
Beijos!!!
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"Antes eu conseguia juntar os pedaçose voltar a ser eu.
Impossível agora. Como conseguir reconstruir-mese me falta você?"
—J. G. de Araújo Jorge
— Então é aqui que você mora? — Alexandre olhava para a casa, enquanto saltava do carro.
Era uma casa modesta à beira-mar, com suas paredes de madeira já desgastadas pelo tempo e salitre. As janelas pintadas de azul claro refletem o céu sereno, enquanto cortinas de linho branco dançam suavemente com a brisa marinha. O telhado de telhas de barro desenha uma silhueta acolhedora contra o horizonte.
A varanda, sustentada por pilares de madeira envelhecida, convida a contemplar o oceano infinito.
Ela riu enquanto abria a porta — Mi casa es su casa!
Ao entrar o homem se depara com um mobiliário rústico de vime e almofadas azuis proporciona um conforto simples, enquanto conchas e pedras colecionadas decoram as prateleiras. O aroma de sal e areia impregna o ar, enquanto a luz lua que preguiçosa vinha a aparecer, se filtra através das cortinas, criando uma atmosfera serena e relaxante, onde a simplicidade se transforma em elegância à beira da praia.
Alexandre ficava besta enquanto explorava através dos olhos curiosos, aquele ambiente tão Giovanna. Parecia que toda sua identidade estava naquela casa com as paredes em tom de branco neve e outras em azul, ou com os apanhadores de sol com os vitrais coloridos e pedras, que ao colidirem vem a tilintar. Que bem provável deveria ter algum significado místico para ela.
Com os olhos vidrados em cada parte da casa, com a vontade de captar cada parte dela, ele não percebe o olhar de Giovanna a lhe observar. Ela estava gostando de vê-lo com o olhar infantil como se tudo fosse novidade, como se tudo fosse descoberta. Mas acho que mais que isso, ela gostava de observar ele, em total específico. Como ele se portava em outros ambientes e como ele se encaixava tão bem em tudo.
