Capítulo 22 - Refaço

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Olá meninas, sim somos extremamente caras de pau (risos). Mas ficamos longe porque aconteceu diversas coisas, que envolvem muito trabalho, doente e quedas de moto. Porém, já estamos bem! E pedimos desculpa por tanto tempo longe. Voltamos com tudo, estamos começando a reta final e a partir de semana que vem já teremos capítulo novo ❤️
Espero que esse capítulo entre no coração de cada uma de vocês. Em especial para Josy, Carol, Larys e Marininha 🤍
Com amor, Bella e Pi ✨

🌊

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"(...) Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja (...)"

– Belchior

ALEXANDRE POV

Desde o dia que findou tudo que tinha planejado detalhadamente viver com Giovanna, eu ouso em dizer que os dias que se precederam eram incertos, sóbrios e os piores em toda minha vida. E eu estava vivendo como uma alma moribunda, totalmente pela sorte e misericórdia do sagrado.

Minha volta para o Rio, assim que o Ilha da Fantasia inaugura-se em Tamandaré, era certa e tudo mudou depois do acidente, mas principalmente pelo furacão calmo que tinha sido Giovanna entrando na minha vida após seu 'sim' a nós. A recifense mais marrenta, forte, cheirosa, gostosa e linda que eu já conheci, a mulher mais completa que passou pela minha vida e por um erro meu, perdi. E perdê-la estava sendo meu martírio.

Uma vez que imaginei voltar para a cidade maravilhosa na companhia dela e agora voltar sem até seu amor, não doía só no corpo, mas também na alma. Em todo meu ser.

Não sei como fui parar na cama de Pilar praticamente nu e não tinha como eu responder perguntas se nem eu mesmo sei das respostas. Então, voltei... Triste por tudo e confuso.

Comigo carregava minhas malas, a culpa, e minha mãe com Pilar a tiracolo — essa que não deixava de fazer parte do conjunto de malas. Se me perguntassem o motivo de eu ter me relacionado com ela há anos, eu não saberia dizer os infinitos porquês. Eu estava bêbado, sob efeito de drogas, pesadíssimas.

Depois de Giovanna, nenhuma mulher chegava aos pés, nenhuma se comparava. Eu amava... amo, cada partícula daquela espécie de deusa, aprendiz de Afrodite. Ela era a mais mais. Mais linda, mais inteligente, mais gostosa, mais engraçada, mais confiante, mais bem-humorada, mais parceira, mais amiga, mais amante, mais amor, mais zangada. Com ela, eu sentia amor. Puro e forte amor. Ela era minha vida, minha paixão. Meu bem, meu zen, meu mal.

Antes de chegar em casa, Pilar insistia que ela fosse para meu apartamento, porque segundo ela estava carregando um filho meu. No fim, ela entendeu — ou pareceu entender — que eu assumiria a responsabilidade de pai e apenas isso.

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