Prólogo - Ilha da Fantasia

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Olá, amoreees!!

Chegou o grande dia. O lançamento de "Ilha de Fantasia".

Antes de tudo queremos agradecer a todos que estão emergindo nessa história junto com a gente.

Essa fic surgiu de um dos muitos delírios e surtos das autoras e de uma vontade enorme de expressar a musicalidade, a culinária, este estado maravilhoso que é Pernambuco e o amor.

Quando soltamos o vídeo, não sabíamos a proporção que iria tomar e isso nos deixou mais ansiosas, nervosas e animadas. Falando nisso, também soltamos a playlist de Ilhinha no Spotify lá no "X".

Esperamos que gostem tanto quanto estamos amando escrever e que possam viver essa história junto conosco.

Aproveitem e boa leitura!!

Beijos, Isabella e Pietra.





"Ora, nesse catar feijão entra um risco,o de que, entre os grãos pesados, entreum grão imastigável, de quebrar dente

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"Ora, nesse catar feijão entra um risco,
o de que, entre os grãos pesados, entre
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a com risco."

- João Cabral de Melo Neto

- Não Rodrigo, tá tudo errado. - dizia Alexandre irritado. - A ilha do restaurante não pode ficar tão próxima da porta, a gente tinha combinado cara.

- Xande, mas não ficou tão próximo. Olha aqui! - mostrava no computador do amigo - Ta vendo? Estamos na tolerância, não vai fazer diferença no espaço. Até porque ganhamos mais espaço no palco.

Enquanto observava atentamente a planta em 3D do local que abrigaria seu terceiro restaurante, Alexandre percorria seus cabelos já levemente tingidos de branco, profundamente imerso nos pensamentos que as palavras de Rodrigo tinham desencadeado. Seu desejo era alcançar a perfeição em todos os aspectos, daí o nervosismo palpável. Ele ansiava por criar uma experiência gastronômica que transcenderia tudo o que as pessoas já haviam experimentado, em algo verdadeiramente único.

A Ilha da Fantasia era o que já dizia o seu nome - uma imaginação, uma fábula, uma lenda. Isso representava a personificação de um sonho, a ideia de transmitir arte por meio da comida, quase como um propósito de vida. Contudo, Alexandre tinha consciência de que isso era algo que transcendia os limites da imaginação.

Ao decidir se tornar chef, Alexandre traçou um caminho que divergia drasticamente da trajetória de sua família. Seu pai era juiz e sua mãe, arquiteta.

Ilha da FantasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora