capítulo 34

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              Verônica pov

Desde aquela semana em que eu e a Elen tivemos aquele momento na sala dela, ela passou a me ignorar todas as vezes que eu tentava algo. Ela não me dava  abertura, e isso acabava me machucando. A rejeição de alguém que amamos dói, mas foi eu que escolhi assim, então não tenho muito que argumentar. Cheguei à empresa um pouco mais cedo, fui para minha sala e não demorou muito para a Suelen entrar, já me contando como a Eleonora chegou hoje na empresa.

Ela está é,..

— Oque Suelen falar? 

está acompanhada

Ela não tinha esse direito.
Sentei desanimada.

— Eu não iria falar por isso.

Tá tudo bem , eu iria ver de um jeito ou de outro.

Você está realmente perdendo ela vero

Estou não, deve ser algum passatempo dela

será?

Diabos, Suelen, você não está ajudando Asim.

desculpa.

Tá bom, vamos trabalhar.

Voltei ao meu trabalho. Tínhamos uma reunião às dez horas da manhã.
Então terminei o que estava fazendo e segui para a sala de reuniões.

Chegamos à sala e estamos esperando ela entrar, só estava faltando ela.

Bom dia, disse ríspida, sentando-se em sua cadeira. Sente-se ao meu lado, ela disse para a mulher que estava com ela.

Respirei fundo engolindo em seco apertando os punhos sob a mesa, Suelen percebe meus movimentos, tocou no meu ombro.

A reunião foi para discutir a administração da empresa e, como sou Gerente Administrativa, tive que ouvir a Elen falando ríspida comigo na frente daquela mulher.

Saí da sala de reuniões bufando de raiva

Você sabiam que isso iria acontecer.

Quer saber? Eu vou acabar com essa palhaçada agora.

Encontrei-a no corredor conversando com alguns funcionários.

Eleonora, eu quero falar com você..

ela virou,-se para me encarar.

Pois não,? o que deseja, senhorita verônica?

Por que você me tratou daquele jeito na frente da sua. acompanhante?

Quer um café? Ela arqueou a sobrancelha, um sorriso malicioso brincando em seus lábios, enquanto entregava o copo que estava em sua mão.

Revirei os olhos  Isso foi uma provocação , e você sabe

Quando ela ia responder, a mulher chegou ao seu lado.

Vamos pra sua sala, Melzinho Você me prometeu uma coisa...

Mel o quê? Soltei uma gargalhada. Que ridículo isso. Tire suas patas do pescoço dela, falei firme.

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