Após uma noite de festa e excessos, Amelie Phoenix, uma jovem artista plástica, encontra-se em uma situação inusitada ao bater a cabeça na porta do seu misterioso vizinho. O encontro é marcado por um desentendimento embriagado, onde ele a ajuda abri...
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Amelie Phoenix !
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O problema de amar é que você nunca sabe o quanto você precisa daquela pessoa até perdê-la. Porém, nunca precisei de algo para me agarrar, minha irmã sempre dizia "O preço da nossa existência é ela mesma." E ela estava certa, tão certa que nem existe mais.
Durante minha adolescência inteira, eu fui uma pessoa mais reservada porque não queria dar trabalho para meus pais.
Quando se tem uma irmã ou irmão com uma doença terminal, você precisa entender que o tempo dos seus pais vai ser sempre favorecido a ele, aliás, seu irmão não tem tempo. Então, enquanto meus pais ficavam no hospital, eu não queria que eles sequer pensassem em mim, então eu comecei a desenvolver passatempos inúteis como cozinhar, escrever e desenhar, que é meu favorito. Após a morte de Eliza, o que me manteve viva foi a arte, aliás, a arte é eterna.
Era só mais um dia na minha faculdade na grande cidade dos anjos. Los Angeles. E Pandora estava sentada ao meu lado no refeitório comendo algumas cenouras.
— Hoje tem a festa no Vattles. Eu já até escolhi minha roupa, você vai, né?
Vattles era uma grande boate que sempre convidava os artistas e bandas do momento.
— Tenho dever de casa, Pan.
— Quem liga para o dever de casa? Eles postaram que vai ser a Hanna Limbeck que vai tocar!
— Shows com muita gente não são meu forte.
— Você não vai deixar sua amiga ir sozinha ou prefere que eu seja sequestrada quando estiver com o cara mais lindo de todos?
— Você é uma nojenta.
— Eu também te amo.
Olhei para trás e vi Rebecca Vernon, uma garota de cabelos tão pretos que é impossível ser natural. Sua pele era mais escura que a minha, mas não era negra como a de Pandora. Rebecca e eu éramos amigas no início das aulas, mas ela começou a andar com os populares e agora só trocamos "oi" e "tchau".
