Após uma noite de festa e excessos, Amelie Phoenix, uma jovem artista plástica, encontra-se em uma situação inusitada ao bater a cabeça na porta do seu misterioso vizinho. O encontro é marcado por um desentendimento embriagado, onde ele a ajuda abri...
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Amelie Phoenix
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Estávamos na sala. Eu, Pandora, Mateo e Logan esperando Austin chegar no meio das emoções complexas sobre a turnê e a euforia de embarcar para um lugar com aquelas pessoas. Pan estava rodando pela sala de Logan, vendo cada pedacinho de arte que tinha. Ela era tão curiosa que às vezes eu achava engraçado. Esses dias escutei ela perguntando para Austin que cor era a casa dele em Chicago, qual a necessidade?
A casa de Logan era azul como o mar.
Mateo estava cantarolando, ele era esquisitamente muito legal.
— Mateo se você não calar a boca eu vou te dar um tapa. — Meu namorado afirmou.
A porta abriu vagarosamente e vi um rosto familiar, Austin, loiro dos olhos verdes, o namorado de Pandora, mas, logo atrás dele, vinha um garoto que eu nunca tinha visto. Ele era alto, talvez do tamanho de Logan, tinha olhos azuis bem grandes e suas veias eram perceptíveis por conta da sua pele branca. Provavelmente Logan e Mateo não gostavam dele. Mateo tremeu ao vê-lo, coloquei a mão no ombro dele.
— Quem é esse?
— O primo do Austin, Nathaniel Lamont.
Eu observei a entrada de Austin e seu primo, Nathaniel Lamont. Notei imediatamente a tensão no ar, especialmente entre Nathaniel e os meninos. Era evidente que algo pairava no ambiente, algo além da simples presença do primo de Austin.
Enquanto Pandora corria para abraçar Austin, eu percebi como Nathaniel se mantinha um tanto distante, seus olhos azuis fixos em algo além da sala. Havia uma aura de mistério ao redor dele, algo que despertou a minha curiosidade ainda mais do que a habitual.
Enquanto isso, Logan parecia pouco incomodado com a presença de Nathaniel, mas seus olhos observavam atentamente as interações ao seu redor. Eu senti um nó se formar em seu estômago, uma sensação de que algo importante estava prestes a acontecer, algo que poderia mudar o curso das coisas de alguma forma. Era como se o ar estivesse carregado com uma eletricidade invisível, criando uma atmosfera carregada de tensão e expectativa.
