♬ Capítulo Dezesseis

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Logan Aveline

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Logan Aveline

Enquanto ela descansava ao meu lado, eu ponderava sobre o momento íntimo que compartilhamos

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Enquanto ela descansava ao meu lado, eu ponderava sobre o momento íntimo que compartilhamos. Foi bom, profundamente bom, mas mesmo naquele instante de conexão, uma sombra pairava sobre nós.

A doença que me assolava, a Necrose Progressiva Celular, era como um espectro ameaçador sobre nossa relação, pronto para corroer tudo o que construímos. Por mais que tentássemos ignorar, estava ali, silenciosa e implacável, à espreita para nos separar.

O quarto, com seu aroma de pele e suor, agora parecia um lembrete doloroso de nossa fragilidade. Embora desejássemos que nosso amor superasse qualquer obstáculo, a realidade era mais cruel do que podíamos suportar.

Observando Amelie dormir, seu rosto sereno iluminado pela luz da manhã, eu sabia que nosso tempo junto era limitado. A doença não daria trégua, e eu não podia pedir a ela que suportasse o peso da minha mortalidade.

Assim, com o sol surgindo no horizonte, confrontei a inevitabilidade de nossa separação. Por mais que desejasse que fosse diferente, nossa relação não suportaria o peso avassalador da doença que nos ameaçava.

O silêncio era quebrado apenas pelo suave respirar de Amelie. Enquanto ela dormia ao meu lado, permiti-me acreditar que seria para sempre, sabendo que nosso tempo era precioso e fugaz. No fim das contas, era isso que importava.

Minhas mãos tremiam e minhas unhas estavam fracas, o primeiro show da turnê era hoje.

Embora fosse uma turnê mundial, ela era limitada a três países: Canadá, Brasil e Estados Unidos, que já estávamos, tínhamos shows marcados em Washington, Chicago e Los Angeles nessa semana. O óbvio seria começar por Los Angeles, mas Austin insistiu para irmos para Washington o mais rápido possível, e eu nunca soube o motivo.

Enquanto ela dormia, meu pensamento mergulhavam em uma espiral sombria de pensamentos mórbidos e cruéis. A visão de Amelie adormecida ao meu lado era como um lembrete constante da efemeridade da vida, da fragilidade de nossas existências perante a inexorável marcha da morte.

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