Após uma noite de festa e excessos, Amelie Phoenix, uma jovem artista plástica, encontra-se em uma situação inusitada ao bater a cabeça na porta do seu misterioso vizinho. O encontro é marcado por um desentendimento embriagado, onde ele a ajuda abri...
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Logan Aveline
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À medida que o avião cortava os céus, eu me encontrava mergulhado em um mar de pensamentos turbulentos e emoções conflitantes. O ronco dos motores ecoava como um lembrete constante da jornada tumultuada que nos aguardava, tanto literalmente quanto metaforicamente.
Enquanto observava as nuvens passarem pela janela, uma sensação de paz efêmera se instalou em meu coração, como se por um breve momento pudesse escapar das preocupações e dilemas que me assombravam. Mas essa sensação logo foi substituída por uma inquietação inabalável, uma consciência implacável de que a verdadeira batalha ainda estava por vir.
Enquanto Amelie dormia ao meu lado, seu rosto tranquilo contrastando com a tempestade de emoções dentro de mim, eu me perguntava se ela estava tendo sonhos tão tumultuados quanto os meus. Será que ela também se debatia com os fantasmas do passado, lutando para encontrar uma saída desse labirinto emocional que nos aprisionava?
À medida que o voo avançava, o peso da decisão que eu precisava tomar se tornava cada vez mais opressivo. Eu sabia que não podia continuar evitando o inevitável, que chegaria um momento em que teria que enfrentar a verdade de frente, não importa quão dolorosa fosse.
Enquanto o avião começava a descer, eu senti uma mistura de alívio e apreensão se espalhar por mim. Aterrissar significava que estávamos um passo mais perto de nosso destino, um passo mais perto de confrontar os demônios que nos assombravam.
Enquanto nos preparávamos para desembarcar, olhei para Amelie, seu rosto sereno agora iluminado pelos primeiros raios de sol da manhã. Ela parecia tão calma, tão confiante, como se não tivesse uma única preocupação no mundo.
Mas eu sabia melhor. Eu sabia que por baixo da fachada de tranquilidade havia uma tempestade rugindo, esperando para ser liberada.
E então, com o coração pesado e os passos incertos, eu me levantei para enfrentar o desconhecido. O que o destino nos reservava, só o tempo diria. Mas uma coisa era certa: estávamos juntos nessa jornada, não importa o que acontecesse. E talvez, apenas talvez, isso fosse suficiente para nos manter firmes quando o mundo desabasse ao nosso redor.
