17 - Eu quero ela.

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21:13 Escuto batidas na minha porta.

Srta Feure deve estar com problemas na TV, acontece bastante com a coitada.

Levanto do meu sofá confortável e vou até a porta, quando abro dou de cara com ela.

- Lisa?? - Elisa está bem na frente da minha porta, com o cabelo meio molhado e segurando sacolinhas. - tá fazendo oque aqui?

- Você não vai se cuidar, e como eu não quero que você seja a primeira pessoa a morrer de gripe eu vim cuidar de você. - a garota diz me fazendo sorrir mesmo sem querer.

- Vem, entra. - abro espaço pra garota entrar no apartamento e assim ela faz.

- eu trouxe remédios, sopa, um termômetro, medidor de pressão e... - Elisa começa a tirar as coisas das sacolinhas e por na mesa de jantar, parecendo a bolsa da hermione, sem fim.

- meu bem é só uma febre! - me aproximo dela olhando pra mesma. - eu to bem!

elisa coloca a mão no meu rosto e cerra os olhos pra mim.

- Ta queimando de febre é estar bem? - ela cruza os braços e faço que sim.

- em algum país deve ser, vai saber. - falo e Elisa destaca um comprimido da cartela. - Nem vem!!

- vai pegar água. - Elisa manda e faço que não. - Você que escolhe, com água o no seco.

- Bruta! - reclamo indo até a geladeira pegando água.

volto até onde Elisa estava e pego o comprimido da mão dela.

- Saiba que se eu morrer engasgada é culpa vai ser completamente sua. - digo antes de colocar o remédio na boca.

Fico tentando engolir o remédio por pura pressão de Elisa até finalmente conseguir e ter uma crise de tosse.

- Viu linda, conseguiu! - Elisa me da um selinho e minha cabeça trava por alguns segundos

sempre me sinto uma adolescente bobinha em qualquer coisa que envolva Elisa.

- Podemos ir por sofá quentinho? - pergunto lembrando da minha coberta confortável que me chama todo segundo.

- podemos. - Elisa assente e sorriu alegre pra garota.

Nos sentamos e pego o controle da tv.

|Elisa's point of view|

Eu e Celine nos sentamos próximas na sala que eu vejo pela primeira vez.

chega de plantinhas, luzes decorativas uma estante de livros próxima à janela, é tão aconchegante

E se eu fosse pensar em como seria a mente dessa garota, descreveria exatamente esse lugar.

- Já que me fez engolir aquele troço, eu acho justo a gente os meus filmes favoritos. - Celine diz se aconchegando no sofá e na coberta igual uma criança

- e qual são seus filmes favoritos. - pergunto me ajeitando na coberta também.

- qualquer um do Adam Samdler ou da Lindsay Lohan. - Ela diz e me olha animada. - fala um.

- hmm... Gente grande? - digo o primeiro filme quem vem na minha cabeça, Ou um dos únicos que sei o nome.

Line coloca e filme e começamos a assistir.

a medida que o tempo ia passando acabamos nos aproximando cada vez mais e quando fui parar pra perceber já estávamos grudadas, e eu amei aquilo.

Eu amei ter ela perto de mim, sentir seu carinho no meu braço e poder ver de perto todos os seus detalhes.

- Lisa? - ela diz depois de algum tempinho em silêncio e eu a olho. - pensei que tivesse dormido.

- tá com sono? - pergunto e ela assente. - Vem cá.

Me encosto num canto do sofá e Celine se deitar grudada em mim dando um suspiro.

- Isso é tão bom. - Ela diz e acabo sorrindo.

– isso é muito bom. - Mesmo sem eu querer sentir isso, é praticamente um fato que eu quero estar cada vez mais perto dela. - tá se sentindo melhor?

- Um pouquinho. - Ela diz baixo e passando os dedos no meu braço.

Meu deus como eu quero essa garota.

- Viu como foi bom tomar o remédio! - falo fazendo line se erguer um pouco.

- Aquilo foi pura tortura! - ela reclama e sorriu mais uma vez.

estamos próximas o suficientes pra nós beijarmos.

dou um selinho na mulher a minha frente, que viram dois e se transforma num beijo.

um beijo calmo, mas que faz as borboletas da minha barriga dançarem loucamente.

A mão dela se fixa em dos lados da minha cintura.

minha mão que estava no seu pescoço me ajuda a puxa-la para perto, enquanto a outra à segura pela cintura.

Ela se endireita meu colo, fazendo alguns fios de cabelo cair em seu rosto. Nos separamos por alguns segundos, coloco os fios de cabelo atrás de sua orelha e puxo ela novamente.

O beijo que era lento começa a ganhar velocidade, minhas mãos entram por dentro de seu moletom e me fazendo sentir os arrepios na pele dela

A sensação que não sentia a muito tempo está de volta.

eu quero ela, quero senti-la cada vez mais, beijar Celine Millet por uma eternidade sem perder fôlego algum.

A mão dela passeia entre minha cintura e abdômen, logo também entrando debaixo da minha camisa.

a respiração começa a ficar ofegante, nós duas sabemos oque estamos sentindo.

- Posso? - pergunto segurando o moletom de Celine e ela assente.

tiro o moletom da garota e minhas mãos passeiam pelo seu corpo sentindo a pela que agora não estava mais quente.

minha boca se descola da dela e começa a passar pelo seu pescoço, com pequenos beijos que faz a pele da garota arrepiar.

Minha camisa é tirada e derrepente estavamos coladas uma na outra.

voltamos a nos beijar, cada vez mais intensamente. Minhas mãos passam pela borda do seu Sutiã esperando por um sinal de permissão.

o beijo se separa por pouco segundos e a troca de olhar diz tudo.

quando minhas mãos começam a avançar sob o corpo de Celine um dos vasos de planta e derrubado nos fazendo tomar um susto.

- Aí caralho! - Celine solta.

Um gato cinza brinca com a plantinha verde caída.

- Porra Lui! - Celine joga os cabelos pra trás - É o gato da minha vizinha.

- Não tinha outra hora pra aparece amiguinho? - digo fazendo um sinalzinho com a mão pro gato vir até mim mas ou ignorada completo.

- a gente esqueceu a janela aperta. - Celine olha pra mim.

- Deixa eu limpar a plantinha. - digo dando um selinho em Celine e nos separamos.

vou até o vasinho quebrado ao lado do gato que lambia a pata.

- seu empata foda! - reclamo baixinho pra gato que me olha por um segundo e depois volta a lamber a pata.

The only girl  - Elisa de AlmeidaOnde histórias criam vida. Descubra agora