𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 6

3.7K 200 26
                                    


Por mais bizarro que fosse, eu estava arrancando a camiseta pra pular na gigantesca piscina da mansão de Peter, mergulhei de ponte e nadei alguns metros submerso, sentindo a água aquecida massagear meu corpo, só voltei pra superfície quando cheguei na borda, me apoiei cruzando os braços, Peter estava usando apenas sunga e trazendo consigo uma garrafa de whisky e dois copos, se sentou ao meu lado com os pés na água.

-Por que tu é assim? - perguntei, desviando o olhar pro outro lado.
-Assim como?
-Uma pessoa ruim - fiz muito esforço pra virar o rosto novamente e olhar pra ele - Cara, eu não sou nenhum exemplo de bondade, mas o que tu fez com aquele garoto... E as coisas que tenta fazer comigo.

Peter Morgan encheu os dois copos até a metade e respirou fundo, sacudiu suavemente o copo e deu um gole, depois me encarou, aqueles olhos verdes penetrantes:
-Não tenho uma resposta pra você, eu sou o que sou e sempre fui assim, desde a infância, não demorou pra que eu percebesse que sentia atração por homens, tive minha primeira ereção enquanto olhava escondido meu vizinho lavar o carro usando um short jeans muito apertado, e como se isso não fosse estranho o suficiente, eu imaginava coisas bizarras quando corria pra bater uma punheta, na minha mente eu imaginava aquele homem alto e másculo ajoelhado com a língua pra fora, e eu sentia tanta vontade de bater naquele rosto com toda a minha força, queria ver aquele homem chorando enquanto eu gozava na rosto dele, queria ver ele sentir muita dor, e assim eu sempre ejaculava muito rápido, e logo em seguida, vinha uma culpa terrível, e por muitos e muitos anos eu lutei tentando encontrar equilíbrio entre essas duas versões do Peter, mas como pode perceber, eu perdi essa luta....

-Sinistro - respondi, sentindo um calafrio - Mas você estava cortando a pele do garoto, isso não tem nada de sexual, é só crueldade...

Peter assentiu, e deu outro gole:
-As coisas vão escalando, e quanto mais a pessoa resiste, mas empolgado eu fico em machucar, é quase um instinto selvagem...

-Isso deve ser doença, tu deveria se internar ou alguma parada assim - dei o primeiro gole do meu colo, eu detestava whisky, mas bebia assim mesmo.

-E você Tom? - ele ignorou meu comentário - Quando descobriu que também se interessava por homens?!

Engasguei com o whisky e cuspi fora, dei uma risada nervosa:
-Não sou viado, da onde tirou essa idéia?!

Peter riu, um sorriso lateral irônico:
-Eu não disse que você é viado, mas sei que você gostou de chupar o meu pau, você pode tentar mentir pra si mesmo, mas a verdade vai estar sempre te assombrando...

O que aconteceu em seguida foi muito estranho, o pau de Peter estava duro na sunga, fazendo um grande volume pro lado, ele então olhou pro próprio pau e deitou o corpo pra trás se apoiando nos cotovelos, e aquela foi a primeira vez que ele não me obrigou a fazer a alguma coisa sob ameaça, mas mesmo assim, eu sentia que deveria me aproximar, encostei na perna dele e me coloquei entre elas, baixei a sunga e meio receoso comecei a chupar ele, o pau dele era grande e preenchia minha boca, eu sugava lentamente e fazia movimentos de subir e descer com a cabeça, Peter então se endireitou e segurou meu rosto pelo queixo, me fez olhar pra ele e cuspiu na minha boca, eu deveria ter sentindo nojo, mas eu apenas continuei a chupar, e ao perceber que meu pau estava duro fiquei muito assustado, meu coração martelava no peito pois eu queria muito bater uma enquanto chupava ele, queria sentir prazer com a porra de um pênis na minha boca, então com a outra mão eu coloquei dentro da minha cueca e comecei a me tocar....

Até que inesperadamente Peter fechou a mão ao redor de minha garganta e começou a me levantar, cravei as mãos ao redor da dele mas ele era forte, estava tão apertado que eu não conseguia respirar, e ele sorriu com seu aspecto sádico e disse:
-Vou te levar lá pra cima, e rasgar esse seu cuzinho.

𝑩𝑫𝑺𝑴𝑨𝑵Onde histórias criam vida. Descubra agora