-Quem é esse garoto? - perguntei, olhando uma foto de Peter abraçando sua esposa e um adolescente.-Meu filho - respondeu Peter fechando a porta do quarto - Ele está em um intercâmbio na Europa.
-Por que porra tu criou uma família? - senti uma sensação ruim - Ter uma vida dupla te dá tesão?!
-Vou te devolver com outra pergunta - ele se sentou na beirada da cama e acendeu um cigarro - Por que você rouba as pessoas? Por que não arranja um emprego decente? Ser um ladrãozinho te dá tesão?!
Fiquei furioso ao escutar aquilo, quem aquele playboy pensava que era pra julgar a minha vida? Ele não sabia de nada da minha história:
-É fácil apontar o dedo quando tu vive em uma casa como essa, quando tu tem mais dinheiro do que consegue gastar, mas eu nasci um fudido, e não tenho nenhuma outra porra de chance na vida.
-Foi uma pergunta, não um julgamento - Peter tirou a sunga e ficou pelado, fumando ali sob a luz da lua que entrava das janelas, o pau longo e amolecido entre as pernas, eu evitava olhar, tentava focar em encara-lo nos olhos, Peter continuou:
-Gosto de você Tom, e sei que gosto porque ainda não te matei, mesmo você sabendo dos meus segredos mais sombrios, e acho que gosto de você porque me vejo um pouco, é claro que temos vidas extremamente opostas, mas em algum ponto a gente se encontra, e é na maldade, você não vai admitir que é um cara mal porque não é inteligente o suficiente pra saber quando pode se abrir, mas eu prefiro ser honesto comigo mesmo e agora ser honesto com você também, nós dois sentimos prazer em tirar do outro, sejam bens materiais ou a vida, e eu procurei por alguém como você por tantos anos.... E o destino te colocou aqui, dentro da minha casa, de uma forma inesperada...
-Mano - eu negava com a cabeça, de cenho franzido e assustado - As coisas que tu fala são muito esquisitas, e tu não é a porra de um psicólogo pra me analisar, eu não gosto de roubar das pessoas, eu roubo porque preciso, eu roubo porque a vida me tirou tudo que eu tinha desde cedo, minha mãe foi tirada de mim porque meu pai era um alcoólatra violento, e depois a polícia também tirou ele de mim, e então vieram meus primos, e eles tiraram a minha inocência, eu odeio a minha vida, odeio estar vivo, só não me mato porque sou um covarde...
Peter quase pareceu demonstrar empatia, eu tive a certeza de que seus olhos marejaram e cintilaram na luz da lua, e ele então me chamou:
-Vem aqui, meu garotinho, você não merece chorar sozinho em um canto escuro, agora eu estou aqui pra cuidar de você - ele deu uns tapinhas na coxa, me chamando pra sentar em seu colo.Eu era um homem de um metro e oitenta e dois, e naquele momento de insanidade, eu não consegui segurar as lágrimas que rolaram quente em meu rosto e me sentei no colo daquele cara estranho, deitei meu rosto em seu ombro e chorei de soluçar, foi horrível e foi tão incrível ao mesmo tempo, Peter Morgan passou o braço ao redor da minha cintura e me abraçou como se pudesse me segurar de cair no buraco que era a minha alma corrompida...
Lentamente ele foi me deitando na cama, enquanto eu chorava, ele me colocou de bruços com o rosto apoiado em uma travesseiro branco e muito macio, Peter então foi até a gaveta e tirou um cinto preto de lá, subiu na cama e ficou de pé ao meu lado:
-Eu vou cuidar de você meu garoto, mas um papai também precisa punir, e você tem sido um garoto desobediente, mentindo pro seu papai, então agora chegou a hora da sua lição, e é melhor aguentar calado!O primeiro açoite na minha bunda ardeu absurdamente, o som foi muito alto e ecoou no quarto, eu me encolhi e fechei os olhos com muita força, e então vieram as próximas, Peter me bateu com aquele cinto com toda a sua força, era uma dor terrível, mas me causava um alívio estranho, quase como se eu merecesse e precisasse passar por aquilo, ele bateu até que a minha bunda peluda estivesse vermelha em quase carne viva, e então Peter jogou o cinto longe, estava de pau duro de pé ao meu lado, e o olhei de canto de olho, mesmo olho que escorria uma lágrima...
Após a surra, ele se deitou em cima de mim e beijou meu rosto, sua respiração era quente em meu ouvido, ele usou a cabeça do pau pra separar as minhas nádegas e encostou de levinho na entrada do meu cu, eu tentei resistir mas ele segurou meus braços juntos acima da cabeça:
-Por favor Peter, não faz isso - pedi, sussurrando - Eu não gosto...-Shiiiu - ele disse baixinho - fazendo pressão com a cabeça do pau pra entrar - Vai doer só um pouquinho, e vai ser pior se você não deixar eu fazer direito...
-Eu não quero ser gay cara - chorei, molhando o travesseiro branco - Não quero ser assim, eu sou homem, sempre fui um cara foda!
-Agora você é meu garotinho Tom - Peter então colocou de uma vez...
Senti uma dor perfurante, que pareceu subir até a minha garganta, ardeu muito e me fez me debater, mas ele colocou a mão que era tão grande quanto a minha no meu rosto e pressionou contra o travesseiro, eu mordi o tecido e gemi de dor, um gemido quase animalesco...
Peter estocou com muita força no meu cu, eu odiava estar sendo um viado pra outro cara, me odiava por permitir que essas coisas acontecessem comigo, e me odiava muito mais por estar secretamente gostando daquela sensação, aquela dor misturada com prazer era repugnante mas era divina, os gemidos de tesão de Peter encima de mim me dominando e me colocando abaixo dele, eu tive a estranha sensação que depois daquela noite, nunca mais seria o mesmo Tom.
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𝑩𝑫𝑺𝑴𝑨𝑵
Romansaeu sempre fui um marginal, desde a adolescência cometendo crimes e usando drogas, até que naquela noite eu decidi invadir a casa errada.