A volta pra casa foi silenciosa, Peter assoviava todas as músicas que tocavam no rádio, eu fumei um maço de cigarro inteiro dentro do carro, ele disse que não era pra eu fumar, mas desobedeci, eu soprava pela fresta da janela, e depois encostava a testa no vidro pra tragar... até que quebrei o maldito silêncio:
-Era só um garoto - lamentei - Por que fazer aquilo com ele?!Peter riu sem tirar a atenção da estrada naquela noite de neblina:
-De repente tu é um anjo? O cara que invadiu a minha casa pra me roubar, que já roubou e bateu em tanta gente por aí....-Meu irmão - bati o polegar na testa, com o cigarro entre os dedos - Tu atirou no garoto sem motivo algum, eu roubo porque nasci fudido, eu bato porque preciso me defender, tu só é cruel!
-Tom - ele respirou fundo, e me olhou de canto de olho - Já tivemos essa conversa antes, para de fazer essa porra de drama, tu é um homem adulto!
-Poderia ser eu no lugar dele - escorreguei no banco ficando todo largado - Eu aposto que ele tinha sonhos, que não queria morrer só pra satisfazer os desejos sádicos de um playboy...
-Mas não era você - Peter estava perdendo a paciência, mas disfarçava bem - Eu não teria atirado em você, eu atirei em você aquele dia? Não atirei né, pois então, bem vindo ao mundo real, as coisas são o que são, e não o que poderiam ser, agora cala essa boca ou eu te faço chupar meu pau pra calar!
Naquele momento eu senti meu sangue ferver, estava com uma agonia entalada no peito, queria extravasar de alguma maneira, então joguei o cigarro fora pela janela e coloquei a mão no pau dele, apertei aquele volume por cima da calça me estiquei pra passar a língua no pescoço dele, lambi seu rosto, suas orelhas, seu pescoço, Peter suspirou:
-Que isso seu putinho, fica excitado quando eu te coloco no teu lugar é?!-Cala a boca - falei mordendo o peito forte dele por baixo da camisa.
Peter usou a mão esquerda pra me dar um tapa na cara com muita força, senti formigar e um zumbido no ouvido:
-Não me manda calar a boca não seu viado, quem manda aqui sou eu! - ele fechou a mão na minha nuca e me forçou a me abaixar...Abri o zíper da calça e tirei o pau dele de dentro da cueca, estava duro quente e pulsando, comecei a chupar com vontade, sentindo o cheiro de macho que exalava após ele dirigir por horas, desci com a língua pelo comprimento até as bolas e esfreguei meu rosto nelas, depois continuei chupando e usando a mão pra masturbar ele, Peter empurrava minha cabeça pra eu engolir tudo e eu engasgava até vomitar saliva no colo dele, depois ele me fazia sugar tudo cuspir de volta, fiz um boquete muito molhado e dei tudo de mim, Peter gozou direto na minha boca, foram cinco jatos seguidos de esperma grosso, senti um pouco de náusea mas engoli tudo, depois me joguei pra trás no banco, limpando o canto da boca e ofegante, com a camiseta toda molhada de saliva....
....
Peter estava cansado de tanto dirigir, e não me deixava pegar no volante de seu carro de luxo, então assim que vimos um letreiro luminoso na estrada, paramos no motel pra descansar...
O motel era uma construção antiga em formato de L, um longo corredor aberto com várias portas, encostei na parede e acendi um cigarro enquanto Peter fazia o check-in, fiquei fumando e escutando os sons noturnos, de grilos e sapos, as vezes caminhões em alta velocidade....
Peter pegou o quarto 5399, passou a chave na porta e entramos, estávamos exaustos e só arrancamos as roupas e deitamos naquela cama de lençol duvidoso, me virei pro lado oposto dele e fechei os olhos pra dormir, mas senti o braço dele segurar ao redor da minha cintura, Peter encostou o rosto no meu pescoço e o pau na minha bunda, mas pela primeira vez não era algo sexual, ele só queria ficar deitado comigo.... E no quarto ao lado, alguém tinha colocado uma música pra tocar na jukebox, era alguma do Nirvana, eu cantarolei baixinho e escutei Peter cantarolar também, deixamos escapar uma risadinha discreta e ele me abraçou mais forte, ficamos asssim até pegar no sono...
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𝑩𝑫𝑺𝑴𝑨𝑵
Romanceeu sempre fui um marginal, desde a adolescência cometendo crimes e usando drogas, até que naquela noite eu decidi invadir a casa errada.