𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 11

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Meu quarto estava na penumbra, a única fonte de luz vinha da tela do computador, meu pau estava duro na minha mão enquanto eu assistia à um filme pornô, sentado na cadeira com as pernas bem separadas eu estava sentindo muito tesão naquela noite...

No vídeo um homem latino e musculoso estava fodendo uma garota loira com peitos falsos, ela gemia mordendo o lábio pra câmera, eu estava fixado em seus peitos, intensificando o ritmo da punheta, até que a câmera se moveu pra filmar eles de costas, mostrando o cara metendo com força, e enquanto ele metia sua bunda descia e subia muito rápido, e ele tinha uma bunda deliciosa, um pouco peluda e grande, o saco dele estalava na pele dela quando ele estocava, eu então comecei a sentir um tesão incontrolável, me inclinando pra frente pra ver melhor o rabo daquele cara, estava quase gozando imaginando minha língua no cu dele, quando algo aconteceu...

A porta do meu quarto se escancarou, eu senti meu coração parar por um segundo e pulei da cadeira, correndo pra pegar a pistola que ficava embaixo do meu travesseiro:
-Que porra é essa?! - gritei, apontando pra silhueta contra a luz do corredor - Eu vou te meter bala!

-Que tesão - riu Peter, ajeitando a jaqueta - Você de pau duro e segurando uma arma, eu deveria tirar uma foto!

Foi então que soltei a respiração, e baixei a arma, ofegante, meu pau ainda estava duro feito pedra:
-Caralho, eu quase te matei seu psicopata - travei o revólver e o joguei na cama - Como é que tu entrou aqui?!

Peter desdenhou, daquele jeito esnobe e elitista de sempre:
-Tom, você mora em um trailer caindo aos pedaços - ele olhou pra toda a sujeira acumulada no meu quarto, as cuecas e meias sujas no chão - E eu estou sempre te observando, você esconde a chave reserva no lugar mais óbvio possível, garoto burro.

-Sou burro mesmo - falei, enquanto isso uma gota escorria da cabeça do meu pau - Se eu fosse inteligente, atirava na tua cabeça agora.

-Pois é - Peter acendeu um cigarro, e depois passou a mão no cabelo de um jeito charmoso - E então passaria o resto da vida na prisão, sendo feito de putinha por um bando de marmanjo mais perigoso que você, acha mesmo essa uma opção inteligente?!

Eu o fuzilei com o olhar, depois peguei uma cueca do chão e me vesti, deixando o pau duro de lado:
-Mas fala aí, o que tu quer aqui no meu barraco essa hora?!

-Quero esfolar seu cu - Peter respondeu, soltando a fumaça encostado na parede, depois riu - Tô brincando, vim te buscar pra gente fazer uma viagem, minha esposa foi visitar a mãe e fiquei livre.

-Viagem? - franzi o cenho, acendendo um baseado que estava na cômoda e me sentando todo aberto na cama - Tá maluco?!

Peter deu de ombros, indo até o computador e rindo, depois apagando a tela:
-Vamos pra Nova York, vou te levar num lugar secreto e exclusivo, você é meu convidado de honra.

-Tô de boa, vou não.

-Eu não estou pedindo - Peter fechou a cara - Veste um desses trapos seus e eu te espero no carro - ele saiu do quarto e seguiu pelo corredor...

-Que filho da puta - sussurrei - Enquanto obedecia, colocando um jeans surrado, regata branca e all star velho...

...

Pulei pra dentro do carro dele, escorei os pés no painel e liguei o radio, continuei fumando meu baseado enquanto cantarolava, Peter dirigia concentrado na pista, pois a noite estava escura e chuvosa, fiz ele parar em um posto pra eu comprar um engradado de cerveja e fiquei bebendo durante a viagem, não conversamos muito, apenas trocamos algumas idéias sobre a noite que passei na prisão, ele estava desconfiado pois eu falava pouco e mudava de assunto... A viagem foi longa..

Eu já conhecia Nova York, mas não aquela parte em que estávamos, arranha-céus luxuosos e lojas de grife em toda esquina, aquilo era fora da realidade, mais conhecido como upper east side...
-É aqui - disse Peter, desafivelando a cinto.

Descemos do carro e eu girei olhando pra cima, tudo era tão alto que era difícil de ver o céu, aonde as luzes da manhã já começavam a surgir, em um dos prédios havia uma escada que descia pra um subsolo, com uma pequena porta, Peter bateu oito vezes com o nó dos dedos, um homem alto e mal encarado abriu:
-Boa noite, Sr. Morgan.
-Esse é meu convidado - ele me olhou por cima do ombro - Tom.

O lugar em que eu entrei, parecia a elite do inferno, um longo corredor com uma luz violeta levava até uma sala gigantesca e secreta de paredes vermelhas e iluminação baixa, haviam tochas acesas nos pilares de mármore e longos sofás de veludo, os garçons e garçonetes circulavam completamente nus com bandejas servindo champanhe...

Homens mais velhos vestindo terno carregavam garotos pelados em coleiras, haviam buracos em uma parede com a foto dos garotos e o local pra colocar o penis pra que eles chupassem ou foder eles, era tudo muito bizarro, mas Peter ainda me levaria mais fundo, seguimos pra outra sala e lá era claramente um clube de BDSM.

Um garoto estava sendo açoitados com chicote por um homem negro muito alto, a bunda estava vermelha quase em carne viva, ao redor um longo sofá em formato de L, homens assistiam conversando e bebendo whisky...

Peter e eu seguimos ainda mais adiante, em um corredor estreito com várias portas, conforme eu passava escutava os gritos e gemidos abafados vindos daquelas salas, até que Peter parou em uma porta e me olhou com um sorriso sádico:
-Tenho uma supresa pra você.

Entramos e lá dentro um garoto que aparentava ter uns dezoito anos nos esperava, ajoelhado no chão com uma coleira amarrado a uma viga, ele tinha grandes olhos verdes marejados, estava pelado, com algumas marcas no corpo, ele forçou um sorriso e uma cara de safado...
-Boa noi... - ele foi interrompido com um tapa muito forte no rosto, Peter riu e segurou ele pela bochecha, apertando e intimidando:
-Você só fala, quando eu mandar!

𝑩𝑫𝑺𝑴𝑨𝑵Onde histórias criam vida. Descubra agora