Ameerah é uma princesa do país de San Par e única herdeira da família D'Auvergne. Órfã de mãe, ela se preparou desde criança para se tornar a rainha dos Quatro Reinos.
Com seu futuro já traçado, ela está prestes a se casar com o príncipe Harry, filh...
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Eu estava sentado em um sofá, ainda não havia entendido muita coisa, sei que agora sou uma criatura da noite, mas apesar de ter essa certeza me há tantas perguntas.
Jeremias estava certo, eles existem e agora sou um deles.
Olho para o homem à minha frente, percebi uma cicatriz em seu rosto, mas antes de me transformar não havia notado nada.
Não me arrisco a perguntar.
Meus olhos vão para a mulher sentada à minha frente, atrás dela está a garota e mais outros dois homens.
Todos eles com roupas escuras.
O homem sentado está segurando a mão dela, aquela que é tão parecida com a minha mãe que me arrisco a olhar nos olhos vermelhos.
— Sei que você tem muitas perguntas — ela falou e eu a olho. — Mas antes de começar a fazer quero que conheça algumas pessoas.
Ela olhou para o homem ao lado dela.
— Esse é o Dangon, ele é o líder da família e é uma figura paterna aos demais — ela apontou para atrás dela do seu lado esquerdo onde estava um homem. — Esse é Darius, Dax e essa é a Adelaide.
— Vocês podem me chamar de Addei.
— Meninos, quero apresentar a vocês o Damon.
Seus olhos estão em mim e ela olhou para o meu lado direito, onde Haniel estava mexendo suas mãos como se fosse uma criança que acabara de conhecer algo novo.
O que não é mentira já que isso é novo para mim e para ele.
— Esse ao meu lado é o Haniel — falo o nome dele que me olha.
— Estou apresentando você — falo.
— Sou o Haniel…
— Já sabendo disso lindinho — Addei falou e ele a olha.
— Porque o cabelo no rosto? — ele perguntou. — Sua franja esconde seus os olhos.
— Ela é feia e, por isso, cobre o rosto — Darius falou e ela deu um tapa na cabeça dele.
— Por favor, crianças, vamos nos comportar — minha mãe falou.
— Ele começou — disse Addei.
— Não importa quem começou, respeitem sua mãe — Dangon falou e eu o olho.
— Sua mãe? — pergunto. — Ela é a minha mãe.
Ele me olha e não diz nada.
— Você estava lá, não é? — pergunto.
Ele não diz nada e tão pouco desvia seus olhos de mim, acho que ele não se lembra do que estou falando.
