Capítulo 35

4 1 0
                                    

No dia seguinte acordo e preparo o café da manhã, estou terminando de colocar a mesa e Cami entra pela porta toda descabelada usando seu blusão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No dia seguinte acordo e preparo o café da manhã, estou terminando de colocar a mesa e Cami entra pela porta toda descabelada usando seu blusão.

— Bom dia — falo. 

— Dia bom — bocejou. 

Ela voltou com essa mania de trocar as palavras depois que tudo aconteceu com o papai.

Desde criança ela tinha essa mania, foi algo que papai levou em um especialista e parecia ter resolvido pelo menos por alguns anos. 

Assim como ela tem essa mania tenho aquele pequeno problema em sorrir ainda é um pouco difícil. 

Disseram que poderia ser de algum trauma, mas eu não me lembro de algo que possa ter causado isso. 

Assim como Cami não se lembra do motivo de trocar algumas palavras, mas acho que ela deve ter assistido algo quando criança — não sei dizer e nem ela. 

— Que horas você chegou ontem? 

Levo as torradas para a mesa e me sento. 

— O certo seria que horas cheguei hoje — Cami pegou um pedaço de pão e colocou um pedaço de queijo. 

— Então me deixa reformular a minha pergunta: que horas você chegou hoje? 

— Duas da manhã — falou mordendo o pão. — Estou morta, mas e você? Chegou bem em casa? 

— Sim, muito bem — sorri. 

— Está sorrindo? 

Olho para ela e fico séria. 

— Não acredito que isso aconteceu — ela falou alto. 

— Deixa de fazer escalados Camille. 

— Você odeia sorrir, mas nesses últimos três dias têm feito bastante isso. 

— Acho que estou melhorando. 

— Como se sente? Quando você sorrir, o que sente? 

— Nada, não sinto vontade de chorar ou tristeza. 

— Que bom — sorriu. — Por você tão feliz estou. 

Arqueio a sobrancelha. 

— Estou tão feliz por você — corrigiu ela. 

— Está voltando né? 

— Achei que seria algo passageiro, mas parece que não é — disse. 

— Será que tem a ver com o papai e com a dívida? Isso também me deixou muito abalada. 

— Talvez, sim, seja — falou. — Droga. 

— Tudo bem — pego na mão dela. — Quando pagarmos a dívida teremos a nossa vida de volta e aí essa mania vai embora. 

O Beijo Do Vampiro |+16| FINALIZADA Onde histórias criam vida. Descubra agora