Ameerah é uma princesa do país de San Par e única herdeira da família D'Auvergne. Órfã de mãe, ela se preparou desde criança para se tornar a rainha dos Quatro Reinos.
Com seu futuro já traçado, ela está prestes a se casar com o príncipe Harry, filh...
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Passei o dia inteiro pensando naquele homem que surgiu na floricultura logo pela manhã.
Pensando naqueles olhos que eu estranhamente e reconfortante parecia conhecer de algum lugar.
Agora pouco eu quase fui assaltada ou poderia ter acontecido coisas piores se não fosse por esse homem misterioso que salvou a minha vida duas vezes.
Como se isso não fosse extremamente estranho e inacreditável ele é um vampiro, meu Deus ele é um vampiro.
Os vampiros existem de verdade.
Camille ficaria louca se soubesse, mas eu não posso contar a ela porque certamente não… a verdade é que eu não sei se ela iria acreditar em mim.
Mas a conhecendo como eu a conheço e sabendo de seu amor extremamente estranho e obsessivo por vampiros, não posso duvidar que ela acredite em mim.
Mas não contarei a ela pelo menos por enquanto.
Chego em casa e grito por Camille, ela aparece toda arrumada.
— Boa noite, Cami.
— Muito noite boa, mona.
Ri.
— Está nervosa por quê?
— Você demorou, achei que tinha acontecido alguma coisa — ela parou e me olhou. — Depois dos últimos acontecimentos, qualquer coisa me assusta e me preocupa.
— Eu sei, me desculpe pela demora — digo.
— Você está bem? Está um pouco pálida.
— Estou bem, foi só mais um dia como qualquer outro, eu vou tomar um banho para sairmos.
— Vai lá.
Sigo em direção ao meu quarto e tomo um banho. Camille decidiu me arrastar para um de seus trabalhos como detetive particular.
Isso é definitivamente contra as éticas, já que ela não poderia falar com outra pessoa além da cliente dela.
Termino de me arrumar e a encontro na sala esperando por mim ansiosamente.
— Pronta?
— Sim, mas ainda não entendo porque preciso ir com você.
Camille se levantou e pegou a bolsa em cima da mesa e seguiu até a porta, eu a sigo e juntas vamos para o elevador.
Aperto o botão e olho para Cami.
— Mona com você ao meu lado o disfarce será ainda melhor.
— Não sei, não Cami — o elevador chegou e entramos, ela aperta o botão e me olha.
— Confia que vai dar tudo certo.
— Você disse o mesmo quando eu tinha sete anos e eu acabei quebrando o braço.
