Ameerah é uma princesa do país de San Par e única herdeira da família D'Auvergne. Órfã de mãe, ela se preparou desde criança para se tornar a rainha dos Quatro Reinos.
Com seu futuro já traçado, ela está prestes a se casar com o príncipe Harry, filh...
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Dangon fez um relatório sobre mim e as minhas crias. A noite quando já estávamos em casa minha mãe ligou avisando que teríamos que comparecer no conselho.
Camille ainda não sabe o poder dela, em alguns isso surge logo nos primeiros dias depois da transformação, mas assim como foi comigo deve demorar um pouco para isso acontecer.
Monalisa por mais que tenhamos nossas suspeitas de quando ela chora ou fica triste o céu também fica ainda não é uma afirmativa concreta.
Uma coincidência ter chovido no dia em que o pai dela morreu é isso que eles vão me dizer por isso dissemos que elas não têm poderes no momento.
Dias após termos nos mudado, Camille se transformou pela primeira vez em morcego, acho que de todos os vampiros ela é a que mais ama essa vida.
Claro que temos a Adelaide, mas ela sempre foi feliz, a Camille é a morta viva mais alegre que eu já conheci em toda a minha existência desse novo mundo.
Talvez a única.
— Princesa.
Chamo a Monalisa que está sentada na cama olhando para o seu caixão, ela desvia os olhos para mim e eu vou até ela me sentando ao seu lado.
— Tudo bem?
— Tudo — disse.
— Mesmo? — insisto.
— São tantas coisas que devo aprender nessa nova vida, tenho medo de não conseguir me adaptar.
— Me condena pela minha decisão?
— Jamais — ela me olha. — Amo estar com você, estou feliz pela Camille estar comigo, só tenho medo de tudo isso.
Monalisa se levanta e vai até a janela do quarto levanto e a sigo ficando ao lado dela.
— Conselho de vampiro, um magistrado.
— Não é tão diferente dos humanos — digo.
— A diferença é que são imortais, bebem sangue, são gelados, não respiram…
— Sei que é muita coisa para você assim como é para mim também, mas estamos juntos e não vou te deixar passar por nada disso sozinha. E se um dia você quiser sair daqui e passar um tempo no meio dos humanos como eu fazia, faremos isso.
— Mesmo?
Me viro para ela.
— Mesmo eu só quero te ver feliz e se um dia sentir falta da sua humanidade iremos viajar para outra cidade, não seremos um casal de vampiros, apenas dois humanos apaixonados um pelo outro.