Minha doce perdição

capítulo 24

Eleonora ON

Jeffrey: o que acha da gente sair para correr e depois passar tomar café naquela cafeteria que você adora? - pergunta me tirando dos meus pensamentos

Eleonora: acho uma excelente ideia, e depois do almoço a gente vai para a academia pode ser? - pergunto e ele sorri

Jeffrey: sim senhora - fala batendo continência e eu acabo rindo

Eleonora: bobo - falo me levantando - vem vamos tomar banho para irmos

Caminho até o banheiro e antes que eu chegue na porta ele me abraça por trás me tirando do chão e por conta do pequeno susto acabo soltando um grito mais logo em seguida rio. Ja dentro do banheiro, ele me coloca no chão, então vamos até a pia onde escovamos nossos dentes em seguida fomos até o box e assim que entramos debaixo do chuveiro quente, ele me puxa pela cintura e toma meus lábios em um beijo intenso e faminto.

Não demora muito e nosso beijo vai esquentando e quando dou por mim estou com as pernas ao redor da cintura do meu namorado, com as costas no azulejo frio de mármore preto gemendo alto encanto Jeffrey me penetra com força, morde meus ombros e aperta meis seios com seus grandes mãos. Saímos do banheiro cerca de pouco mais de quarenta minutos, então nos vestimos pois tenho algumas roupas aqui na casa dele, e logo em seguida caminhamos para fora do apartamento de mão dadas.

Assim que saímos do prédio começamos a correr lado a lado indo em direção ao parque que tem perto de casa e assim que chegamos continuamos correndo pelo local assim como outras pessoas que também corriam por ela, mais também tinha algumas mães e babás que brimcavam com crianças no parquinho, casais sentados em alguns bancos, mais o que mais chamou minha atenção foi ver um casal de idosos abraçados próximo ao lado. Quando coloquei meus olhos nos dois, fiquei imaginando se eu e Jeffrey também ficaremos velhinhos juntos, se algum dia nos casarmos ou se teremos filhos, espero que sim, pois amo tanto esse homem que quero passar a vida toda ao seu lado...na verdade eu já não me vejo mais sem ele na minha vida.

Jeffrey: aí eu tô morto - fala parando de correr e coloca as mãos nos joelhos enquanto respira ofegante

Eleonora: mais a gente nem sequer correr direito - falo e ele me olha indignado

Jeffrey: como assim nem corremos? Léo a gente está correndo já tem mais de meia hora - fala exasperado e eu dou de ombros - maldita hora que deixei você me convencer disso

Eleonora: mais foi você que me chamou para correr - falo com um sorriso no rosto

Jeffrey: por que você me convenceu que temos que correr todos os sábados de manhã - fala me olhando e solto uma gargalhada

Eleonora: correr faz bem para a saúde, daqui a alguns anos você irá me agradecer por isso - falo sorrindo e ele nega com a cabeça

Jeffrey: eu devia ter ficado apenas com a academia mesmo, não tenho mais idade para correr desse jeito não - fala me fazendo revirar os olhos

Eleonora: quem te ouve falando assim acha que você já tem sessenta anos - falo negando com a cabeça

Jeffrey: tenho trinta e sete, quase quarenta, não tenho mais idade para ficar correndo não - fala se aproximando de mim - você não reclama porque é uma novinha gostosa de dezoito aninhos - fala me puxando pela cintura

Eleonora: o engraçado é que quando essa novinha de dezoito aninhos está nua na sua cama ou em qualquer outro canto da casa, esse coroa gostoso de quase quarenta se transforma em uma garotão que me deixa exausta de tanto gritar por seu nome - falo passando meus braços ao redor do pescoço dele

Jeffrey: eu tenho que dar conta da minha noivinha né - fala sorrindo enquanto me beija mordendo meus lábios

Eleonora: sua novinha é? - falo sorrindo para ele

Jeffrey: sim, toda minha - fala levando uma mão até minha nunca e puxando meus cabelos do local - a minha doce perdição

Assim que ela fala isso, toma minha boca me beijando intensamente e correspondo ao beijo puxando dele para mais perto. Aprofundamos o beijo e Jeffrey desceu uma mão até minha bunda apertando o local e logo nos separamos ofegante, só então nos lembramos que estamos em um local público, então sorrimos cúmplices um para o outro em seguida me afastei dele e comecei a correr na frente indo em direção a minha cafeteira preferida que não fica longe de onde estamos, e Jeffrey veio logo atrás de mim reclamando que não aguenta mais correr.

Logo chegamos na cafeteria, então entramos no local de mãos dadas e seguimos até o balcão fazer nossos pedidos, depois nos sentamos em uma das mesas vazias para tomar nosso café da manhã. Na semana passada fizemos a mesma coisa no sábado durante a manhã, com a diferença de que quando chegamos no nosso prédio, fomos nós arrumar e depois seguimos para a casa de campo da família McCracke, já hoje não poderemos fazer isso pois temos que ir jantar na casa dos pais de Jeffrey.

Ao mesmo tempo que estou feliz por rever minha família nesse jantar, eu também estou com medo e nervosa, pois hoje todos saberão que estou namorando com Jeffrey e apesar de eu já ser maior de idade, maus irmãos ainda me vêem como uma garotinha, principalmente Matheus que é ciumento até mesmo a irmã dele por parte de pai. Aquela víbora tentou matar ele e mesmo assim o idiota foi atrás dela, a perdoou e agora ele está pagando tratamento pisiquiatricos para ela, pois segundos os médicos ela não está nada bem da cabeça.

Eu não teria perdoado ela, mais meu irmão diz que todos merecem uma segunda chance e todos nós sabemos disso porque ele foi um tremendo de um sem vergonha com Vivian e mesmo assim ela o perdoou e hoje eles vivem felizes, são aquela típica família que vemos apenas nós filmes sabe. Mamãe diz que o amor cura qualquer coisa e é por isso que mesmo com um passado conturbado, hoje meu irmão e Vivian tem um relacionamento de amor, companheirismo e confiança, e concordo com ela, até porque quero muito viver um amor sincero como o deles e agora que estou com Jeffrey sei que estou realizando esse sonho.