epilogo

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Eleonora ON

Sete anos depois

Os anos ao lado de Jeffrey tem sido um mais perfeito que o outro, nosso amor parece que cresce a cada dia e ao contrato do que todos dizem, nosso casamento não está se desgastando por conta da rotina de casados e sim ficando cada vez melhor pois buscamos sempre inovar e mesmo com filhos pequenos reservamos pelomenos dois finais de semana por mês apenas para nós dois, então deixamos as crianças na casa dos meus sogros e vamos para algum hotel curtir nosso final de semana romântico e isso está nos fazendo muito bem e foi em um desses finais de semana que acabei engravidado da nossa pequena Victoria que recentemente completou um ano de vida, já nossos meninos estão com dez anos e cada dia que passa nos dão mais orgulho.

Benicio: mamãe, papai, padrinho e madrinha - chama nos fazendo olhar para eles

Carlos: o...o que vocês estão fazendo de mãos dadas com minhas princesas? - pergunta nervoso - eu já mao disse para não fazerem isso

Benjamin: temos um comunicado padrinho - fala olhando para o amigo do meu marido

Carlos: e para isso vocês não precisam tocar nas minhas filhas, lembram da regra, brinquem mais com pelomenos um metro de distância, então se afastem delas - fala fazendo as filhas revirar os olhos

Rafaela: deixa as crianças em paz Carlos - fala dando uma cotovelada nele que resmunga de dor enquanto ela sorri olhando para as crianças - podem dizer o comunicado de vocês meus amores

Benjamin: queremos comunica-los que estamos namorando - fala e os quatro sorriem enquanto Carlos arregala os olhos em seguida cai duro não chão

Maitê: mamãe o papai morreu? - pergunta olhando para o pai caído no chão

Rafaela: não querida, ele só está fazendo drama mesmo - fala dando de ombros em seguida olha seria para os quatro - olha vocês podem namorar mais sem beijos até os quinze anos entenderam?

Benicio: pode deixar madrinha, mais beijar no rosto pode né? - pergunta sorrindo

Rafaela: sim, mais apenas beijos no rosto, ir ao cinema, ir tomar sorvete no shopping e andar de mãos dadas tá bom - fala e os quatro concordão em seguida vai brincar

Assim que as crianças se afastam Eu e Rafaela começam a conversar sobre o "namoro" dos nossos filhos que é claro que não estamos levando a sério pois são apenas crianças de dez anos...ou melhor nós três não estamos levando a sério pois Carlos continua caído no chão, mais agora com olhos abertos e olhando para o teto como se o mundo estivesse o engolindo. Desde que as gêmeas nasceram que ele está apavorado com medo de Deus o castigar por ter sido um cafajeste no passado, e a teoria dele só piorou quando Rafaela engravidou outras três vezes e suas três filhas mais novas nasceram os tornando pais de cinco lindas meninas que Carlos vigia acho que até quando elas estão dormindo pois ele é muito protetor com elas, mais não posso negar que é um bom pai.

Jeffrey: você sabe que isso não é sério não? - pergunta olhando para o amigo que ainda está caído no chão - são apenas crianças

Carlos: são crianças mais seus filhos são homens - fala exasperado - você sabe o que eles têm no meio das pernas não é? Se eles colocarem aquelas coisinhas nas minhas princesas eu capo eles - fala nos fazendo revirar os olhos

Rafaela: menos Carlos, bem menos - fala entediada - eles são apenas crianças, não sabem nem o que é isso que você está dizendo, então para de falar merda - diz séria - agora levanta daí e para de fazer drama por conta de brincadeira de crianças, porque é isso que esse "namoro" é, uma brincadeira

Minha doce perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora