Minha doce perdição

Capítulo 39

Jeffrey ON

Acordo no meio da noite sentindo que a cama está molhada, então ainda atordoado por conta do sono acendo a luz do abajur em seguida ergo o edredom e vejo que essa água vem de Eleonora, o que me faz pensar que ela acabou fazendo xixi na cama mais assim que olho para ela vejo uma e expressão de dor estampada em seu rosto então rapidamente presumo que a bolsa dela deve ter estourado. Levo um pequeno susto ao constatar que meus meninos estão prestes a vir para o mundo, mais rapidamente procuro me acalmar pois nesse momento minha mulher precisa de mim mais do que nunca.

Eu preciso ser A rocha que irá mante-la em pé nesse momento tão delicado na vida da mulher, afinal pode ser parecer fácil e muitos homens podem não valorizar esse momento como deveriam, mais a realidade é que toda mulher que se submete a dor e o sofrimento de trazer um filho ao mundo, é mais do que forte, elas são verdadeiras guerreiras, por isso farei de tudo para que esse momento seja mais fácil para Eleonora, estarei o tempo todo com ela segurando em suas mãos para que ela saiba que não está sozinha, que pode contar comigo para tudo pois estarei sempre com ela não importa o momento ou o que aconteça.

Saio dos meus pensando escutando os soluços de dor da minha mulher, então olho para ela que me olha assustada e com lágrimas escorrendo por seu lindo rosto, beijo sua testa dizendo que irá ficar tudo bem em seguida vou até o closet e me visto rapidamente com uma calça jeans, uma camiseta azul escuro, nos meus pés coloco um tênis preto que foi o primeiro que apareceu na minha frente, em seguida pego um vestido azul claro que minha mulher adora usar durante a gestação, então volto para o quarto e ajudo ela a se vestir.

Depois de vestir Eleonora ajudo ela a colocar suas sandálias em seus pés em seguida saímos do quarto, então a levo até o carro e como as malas já estão no porta malas desde o dia em que a médica nos falou que é bem provável que nossos filhas nasçam prematuros, eu apenas me sento no lugar do motorista em seguida começo a dirigir o mais rápido possível até hospital. Chego no local em poucos minutos e como Eleonora tinha avisado a médica que estávamos chegando, quando parei o carro em frente ao hospital uma equipe de enfermeiros já estava nos esperando na porta com a médica.

Ajudo minha noiva a sair do carro e a se sentar na cadeira de rodas em seguida ela é levada para longe de mim, então a médica vai atrás dela enquanto eu sigo a enfermeira que diz que irá me levar para me trocar para poder assistir o parto. Logo chegamos no local, então me visto com as roupas que me foi entregue e antes de ir com a enfermeira até onde Eleonora foi levada, mando uma mensagem no grupo da família avisando que os gêmeos estão a caminho em seguida aviso Carlos que os afilhados dele estão nascendo.

Sem ver a respostas de ninguém sigo com a enfermeira que me leva até a sala de parto e assim que entro no local vejo Eleonora chorando enquanto olha apavorada para a porta mais assim que nossos olhos se encontram vejo ela respirar aliviada, então praticamente corro em sua direção e seguro em suas mãos antes de beijar a testa dela que me olha apavorada.

Eleonora: tô com medo amor - fala me olhando com lágrimas nos olhos

Jeffrey: não tenha meu anjo, vai ficar tudo bem e logo estaremos com nossos meninos nos braços - falo secando suas lágrimas

Eleonora: promete que vai ficar comigo? - pergunta me olhando

Jeffrey: sempre minha perdição, estarei sempre ao seu lado - falo olhando em seus olhos - você está presa em mim para sempre, eu te amo minha doce perdição

Eleonora: e...eu também te amo - fala com cara de dor - está doendo muito amor

Jeffrey: já vai passar - falo beijando sua testa e logo a médica entra no local - doutora não tem como dar algum tipo de anestesia para ela? - pergunto assim que a médica se aproxima de nós

_ claro, só preciso examinar ela antes - fala colocando luvas em suas mãos

A médica começa a examinar minha esposa em seguida avisa que terá que fazer um cesariana pois os bebês não estão na posição correta para um parto normal, em seguida ela pede para a enfermeira aplicar a anestesia em Eleonora que aos poucos vai parando de chorar por conta da dor mais mesmo assim continua me olhando apavorada e confesso que também estou morrendo de medo mais é como eu disse, não posso desmoronar nesse momento, tenho que me manter firme e forte como uma rocha para que Eleonora não desaba ainda mais, tenho que ser a rocha que mantém ela em pé.

Depois de alguns minutos a médica avisa que irá dar início ao procedimento, então Eleonora segura ainda mais firme em minha mão enquanto me olha com medo mais sorrio para ela que retribui dando um pequeno sorriso, em seguida beijo sua testa e depósito um selinho demorado em seus lábios e quando menos esperamos escutamos o choro de um dos nossos filhos. A enfermeira traz o bebê até nós e assim que vejo meu pequeno pela primeira vez acabo deixando algumas lágrimas de emoção cair enquanto sorrio vendo aquele bebê branquinho e pequeno sendo colocando nos braços da minha mulher.

Enquanto nos distraimos com o bebê, escutamos outro choro do nosso segundo filho que logo também vem para os braços de Eleonora que desaba no choro segurando nossos dois garotinhos em seus braços. Vendo a mulher da minha vida com nossos dois filhos nos braços só consigo pensar no quanto que sou abençoado por ter essas três joias preciosas e prometo a mim mesmo que irei fazer de tudo para protege-los e que nunca irei fazer nada de errado pois quero ser motivo de orgulho para eles, quero ser o marido que Eleonora sempre poderá contar e o herói dos meus filhos.