capítulo 43

887 120 24
                                    

Eleonora ON

_ senhor e sonhara McCracke - fala o delegado nos comprimentando assim que saímos do carro

Jeffrey: delegado - falo o comprimentando e faço o mesmo em seguida entramos em casa - sobe com os meninos que vou falar com o delegado no escritório - fala me olhando com carinho

Apenas concordo com a cabeça em seguida começo a subir as escadas com um dos meus filhos no colo enquanto nossa funcionária Sandra trazia o outro que acabou dormindo em seus braços. Em poucos minutos chegamos no quarto dos bebês, então os colocamos em seus bercinho e antes de sairmos do quarto dou um beijo na testa de cada um dos meus anjinhos, depois sigo para meu quarto e Sandra desce.

Fecho a porta do quarto e quando olho para o lado da janela onde tem duas poltronas me assusto vendo Pamela sentada em uma das poltrona com uma arma em suas mãos e por conta do susto acabo soltando um grito alto, então ela sorri se levantando e apontando a arma na direção da minha cabeça enquanto se aproxima um pouco mais de mim me olhando com ódio e desprezo.

Pamela: difícil te matar em vagabunda - fala me olhando com raiva

Eleonora: o...o que você está fazendo aqui - pergunto assustada

Pamela: vim completar o serviço pessoalmente já que você não presta nem para capotar um carro e morer - fala sorrindo

Jeffrey: amor você está bem? - pergunta entrando apressado no quarto com o delegado e outro policial logo atrás dele mais para assim que vê Pamela apontando a arma na direção da minha cabeça - Pamela! O que está fazendo aqui? Porque está fazendo isso?

Pamela: porque você é um ingrato Jeffrey, você me tratou bem desde a infância, me enganou, me iludiu, me fez ficar sempre na sua sombra para no final me trocar por uma pirralha imunda que tem idade para ser sua filha - fala com raiva - essa garota nem sequer saiu das fraudas ainda, o que ela tem que eu não tenho Jeffrey? Sou muito mais bonita do que ela e mesmo assim você me trocou por essa inútil

Jeffrey: Pamela para com isso, nós nunca tivemos nada e eu nunca te dei esperanças ou sinais que queria algo além de amizade proficinal com você, sinto muito se você pensou coisa sobre mim ou acho que poderíamos ter algo, mais eu te tratar bem não significa que estamos apaixonados - fala olhando para ela - eu sempre te tratei como um homem deve tratar qualquer mulher independente de quem seja, fui criado para tratar as mulheres com respeito e sinto muito que isso de alguma forma te fez pensar o que não deveria e te iludido, mais eu nunca te vi com outros olhos ou quis te fazer pensar que poderíamos ter algo - fala e ela começa a chorar ainda mais enquanto suas mãos tremem

Pamela: mais eu te amo Jeffrey, sempre amei, não é justo que agora você fique com ela ao invés de mim, eu te vi primeiro - fala entre lágrimas

Jeffrey: eu sinto muito Pamela, mais não é assim que as coisas funcionam, eu amo a Eleonora, ela é a mãe dos meus filhos e sou feliz com ela - fala fazendo Pamela negar com a cabeça várias vezes enquanto diz que o ama - olha se você realmente me ama vai querer que eu seja feliz e a minha felicidade está ao lado de Eleonora e dos nossos filhos, as vezes amar é deixar a pessoa ir

Pamela: mais eu sou melhor do que ela - fala chorando

Jeffrey: Pamela você não está bem, eu prometo que irei te ajudar, mais para isso você tem que abaixar essa ama e queree ser ajudada - fala e ela nega com a cabeça

Pamela: você realmente ama essa nojenta? - pergunta apontando para mim

Jeffrey: sim, eu a amo - fala se aproximando de mim e passando os braços ao redor do meu corpo que está tremendo de medo e nervosismo

Pamela: você está cometendo um grande erro Jeffrey, mais tudo bem irei respeitar sua decisão por mais errada que ela seja - fala abaixando a arma e suspiro aliviada

_ senhorita coloque a arma no chão - fala o delegado se aproximando dela que sorri levando a arma até sua própria cabeça - senhorita abaixa a arma

Jeffrey: Pamela não faz isso - fala sério e ela sorri

Pamela: estou fazendo isso por você Jeffrey - fala sorrindo - quero que você seja feliz, por isso prefiro morrer do que te ver com essa ladra de homens

Assim que ela fala isso dispara contra sua própria cabeça em seguida seu corpo cai no chão sem vida e choro abraçando Jeffrey que me aperta em seus braços enquanto beija minha cabeça dizendo que está tudo bem. Sem falar nada ele me pega no colo e me leva até o quarto dos nossos filhos, então me coloca deitada na cama que tem no canto do cômodo em seguida vai até a porta falar com o delegado mais em poucos minutos retorna e fica me abraçando enquanto choro por conta de tudo o que acaba de acontecer e pelo medo que senti quando aquela arma estava apontada na minha cabeça.

Chorando vou sentindo meus olhos pesar, mais não consigo dormir pois a cena de poucos minutos atrás não saem da minha mente, em pensar que eu poderia estar morta agora, que meus filhos cresceriam sem mãe e que eu não iria acompanhar o crescimento deles me apavorou. Nunca tive medo da morte, mais estar diante dela me fez temer, mais não por mim e sim por meus filhos pois quero estar ao lado deles em todos os momentos.

Jeffrey: acabou amor, acabou - fala colocando um comprimido na minha boca em seguida me ajuda a tomar um pouco de água

Eleonora: o que é isso? - pergunto sentindo meus olhos pesarem ainda mais

Jeffrey: um calmante que irá te ajudar a ficar melhor - fala beijando minha testa - agora fica quietinha e dorme um pouco

Sem conseguir falar nada, abraço ele toda desajeitada e lentamente a escuridão vai tomando conta de mim enquanto aperto Jeffrey cada vez mais com medo dele sumir do meu lado, mais relaxo quando escuto a voz dele falando que ainda estará ao meu lado quando eu acordar.

Minha doce perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora