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Oi pessoal! Aparecendo aqui pra agradecer o feedback de vocês. É muito importante pra saber se vocês estão gostando e qual a expectativa em relação a estória. Em relação a att. não prometo muita coisa porque só tenho mais uma semana de férias da universidade 😔 mas vou fazer de tudo pra não demorar. Não vou me prolongar aqui. Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!

*

A luz do sol refletiu pela janela do quarto fazendo Helô xingar mentalmente por ter esquecido de fechar a cortina antes de dormir, mas não poderia se culpar o clima da noite anterior estava agradável. Por incrível que pareça pra essa época do ano. Foi um domingo chuvoso na cidade e ela adorava olhar as gotas da chuva deslizando pela janela, trazendo calmaria depois de uma semana conturbada na delegacia. - Meu Deus que horas são? - sussurrou procurando o celular, não sabia em que lugar havia enfiado o aparelho.

- Creusita! — chamou caminhando em direção a cozinha de onde já podia sentir o cheiro do café a distância.

- Oi Donelô? — respondeu a fiel escudeira ao olhar a delegada se aproximando.

- Ô Creusa, cê viu meu celular por aí mulher não sei onde coloquei antes de ir pra cama.

-  Olhei sim Donelô, tá em cima da sua mesa de trabalho, visse?

- Obrigada meu amor, o que seria da minha vida sem você? Não sei como sobrevivi esse tempo todo. — sorriu beijando seu rosto.

Estava atrasada pra chegar na delegacia passavam-se das 9h, ou seja, já era pra está há uma hora no local de trabalho.

- Tô indo Creusa até a noite, não devo almoçar em casa aquela delegacia tá uma feijoada ultimamente.

- Até mais Donelô! Vá com Deus, visse?

- Fica com ele também meu amor, aliás prepara aquela comidinha que as crianças gostam? Vou ligar pra Drika vir jantar com a gente pra comemorar sua volta. Beijos, tchau tchau.. — saiu apressada pegando as chaves do carro e da casa.

Como esperado a delegacia de crimes virtuais estava um caos, ainda mais depois da saidinha de Páscoa, os meliantes aproveitavam estar nas ruas para praticarem seus furtos mediante fraude.

- Bom dia, Pompeu! — cumprimenta a investigadora com um aceno de mão.

- Bom dia, delegada! — levantou da cadeira de forma apreensiva.

- O que aconteceu agora?

- Chegou um habeas corpus para aquele estelionatário. — diz devagar.

- Mas já? Esses advogados não dormem em serviço. — falou insatisfeita. — Já foi solto?

- Sim, há uma hora.

- É impressionante, a gente passa meses investigando pra não dá nem 48h de prisão. — levantou irritada.

- E agora?

- Agora é continuar levantando provas pra não deixar mais brechas na investigação. — disse um pouco mais calma. — Vamo trabalhar, vamo…

Helô começou a escutar a barriga roncando, sinal que já tinha ultrapassado a hora do almoço, o que a fez lembrar de ligar pra Drika avisando sobre o jantar de hoje a noite. Pegou o aparelho na mesa discando logo o número da filha, que atendeu no terceiro toque.

- Oi mãezinha?

- Boa tarde filhota! Liguei pra convidar vocês num jantar hoje lá em casa, vamo comemorar o retorno da Creusita. — disse alegre.

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