Após dois anos do segundo divórcio Stênio resolve voltar ao Brasil. E agora? Como lidar com os sentimentos conflitantes por Helô? E ela? Será que vai dar mais uma chance ao amor?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Como a vida é imprevisível né? Nunca na minha existência eu imaginei que entraria altas horas da noite num renomado restaurante para discutir sobre um contrato de submissão. Ainda mais sendo para uma investigação junto com o homem que sempre se colocou do outro lado da justiça.
De verdade, não sei se estou preparada psicologicamente para essa conversa. Tenho tantos questionamentos na cabeça que não sei se o Stênio vai conseguir responder com a sinceridade que preciso.
Foram tantas mentiras contadas da parte dele no nosso primeiro casamento, que chegou um momento que eu não acreditava em mais nada que saia da sua boca. Somente anos depois, fiz um esforço pra confiar nele novamente a ponto de retomarmos a nossa história. Tudo pelo nosso amor. E também por total mérito dele, porque em nenhum momento desconfiei de uma palavra dita no nosso segundo casamento.
Isso até agora.
Não sei se é o ciúmes batendo na porta, por descobrir que é um dominador e eu não fui a sua primeira submissa, ou acredito mesmo que em algum momento houve mentiras durante aqueles anos.
Talvez eu possa tirar essa dúvida hoje, e isso vai passar muito pelas respostas que ele me der. Posso até estar sendo injusta, mas essa sou eu, não consigo ser diferente.
Com as minhas pernas fracas pelo nervosismo, sou acompanhada pelo hostess até a mesa reservada por Stênio.
Pra essa nossa conversa, ele escolheu um restaurante com um ambiente bem aconchegante. Uma música baixa toca ao fundo, o que difere totalmente do assunto que vamos tratar hoje. É um local até bom para mantermos o clima amigável.
Ainda sem conseguir localizar a silhueta do meu ex-marido, continuo sendo conduzida pelo funcionário a minha frente. De fora pareceu ser um restaurante com apenas o térreo, porém no fundo do estabelecimento subimos uma escada que nos leva ao primeiro andar. Aqui o ambiente é completamente o oposto, começando por não ter música. Uma outra diferença são as salas privadas que estão separadas por paredes de vidro com cortinas, que mesmo com uma pequena brecha, tapam a visão de possíveis curiosos.
É na última sala que o hostess sinaliza que eu posso entrar, e é o que faço.
Não tenho nem tempo para fugir se quiser desistir, justamente porque Stênio está sentado logo na cadeira em frente a entrada, possibilitando me ver logo que coloco os pés no espaço.
Antes de encarar os meus olhos, o seu olhar perpassa todo o meu corpo. Iniciando pelo decote coração do vestido que valoriza bem os meus seios, trazendo um toque mais sensual. Não é um vestido novo, mas é a primeira vez que uso na presença dele, e sei muito bem o que a peça provoca nos homens.
Não seria diferente com ele.
Ainda com a atenção nessa região, percebo o seu maxilar endurecer aos poucos, não sei se por aprovar ou não a peça escolhida por mim. Continuando em pé, deixo ele terminar de inspecionar a fenda lateral que deixa a minha perna esquerda bastante exposta.
