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Stênio


Nem sei como consegui sair do apartamento da Helô, tudo o que eu queria era continuar na sua companhia

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Nem sei como consegui sair do apartamento da Helô, tudo o que eu queria era continuar na sua companhia.

Com a total entrega dela durante o castigo, percebi que todos os meus receios do que poderia pensar de mim foram sem sentido.

Naquela manhã acordei ansioso para encontrá-la na delegacia, mas pra minha surpresa e completa frustração fiquei a esperando por horas em sua sala, sem ter nenhuma resposta do porquê ainda não tinha chegado. Sem responder as mensagens e ligações perdi a paciência e segui até o seu apartamento, não sei o motivo mas tinha certeza que não havia saído de casa.

Comprovei minha suspeita ao tocar a campainha e ser atendido pela Creusa, que afirmou que a patroa ainda não tinha saído do quarto.

Quando entrei no cômodo presenciei uma Heloísa com o rosto enterrado no travesseiro dando um pequeno grito.

Depois de revelar minha presença, com a carinha amassada, resolveu abrir a boca pra falar a única coisa que me tirava do sério com ela.

Insinuar que outro homem poderia estar em sua cama, desfrutando do corpo que deveria ser somente meu e de mais ninguém, isso me fez incorporar uma parte de mim que não queria que ela enxergasse sem antes uma conversa sincera entre nós dois.

Ela merecia todas as respostas dos seus questionamentos, sabia disso.

Mesmo a Helô não demostrando comigo nenhuma reserva quanto ao sexo durante o nosso relacionamento, fui assolado pelo medo de perdê-la por me achar um devasso se contasse o que encontrei quando nos divorciamos, por isso resolvi manter esse segredo.

Quando dei a primeira ordem ficou arisca, era de se imaginar depois de ter conhecimento de mais uma "mentira" minha. E também nunca foi uma mulher de aceitar ordens sem antes um confronto, sempre procura ter o controle de tudo em sua volta.

Mas não na nossa cama, uma hora ou outra sempre cedia.

Esse é um ambiente que acordamos em silêncio de quem verdadeiramente mandava.

E essa pessoa sou eu.

Pelo contrário do que muitos pensam, o BDSM não se trata de violência, mas sim de confiança e intimidade entre o casal, e esses dois fatores é o que não faltam entre nós dois. Muitas vezes imaginei o momento em que aproveitaria com ela as domesticações, mas a prévia que tivemos no seu quarto foi muito mais do que sonhei, a cada tapa que dei em sua bunda tive a percepção que a Helô desfrutava do momento tanto quanto eu. Não fiz questão de pegar muito leve com ela e confesso que fiquei impressionado por ter aguentado cada um dos tapas sem dar algum sinal de pronunciar a palavra de segurança.

Depois de cuidar de cada vermelhidão deixada no seu corpo por minhas mãos, tive que sair pra organizar os últimos detalhes da festa de um ano da minha pequena.

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