Capítulo 7

31 4 0
                                    

Devido aos ferimentos, ainda estava de licença do serviço

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Devido aos ferimentos, ainda estava de licença do serviço. Afastado por alguns dias e Duda resolveu permanecer comigo, mesmo eu dizendo que não precisava.
— Teremos muito tempo para colocar o trabalho em dia. — ela falou, se aninhando em meu peito, com cuidado para não me machucar.
Geralmente era eu que a tratava como uma boneca de porcelana e ver os papéis invertidos me deixava um pouco agoniado.
A puxei para mais perto, entrelaçando os dedos em seus cabelos e a outra mão deslizei pela lateral do seu corpo, sentindo o tecido suave da seda do seu pijama, que lhe acariciava a pele no meu lugar.
Minha vontade era de arrancar-lhe as roupas e a foder da forma que meu corpo implorava. Mas ainda não conseguia, as dores na costela e no peito, dos ferimentos, ainda me deixava debilitado demais para conseguir fazer o que eu queria.
— Saudades desse corpo. — sussurrei, com a boca em seus cabelos, sentindo seu cheiro doce de baunilha.
O cheiro que eu tanto amava, misturado com o próprio cheiro dela. Era tão inebriante quanto qualquer droga e eu era malditamente viciado nela.
Ela era a minha droga pessoal, a substancia que meu corpo implorava para ter, diariamente. Entrava em abstinência só pela simples menção em não tê-la comigo.
Eu a amava, da forma que nunca amei ninguém. Nunca cheguei nem perto desse sentimento com qualquer outra pessoa, nunca senti algo tão forte ao ponto de machucar meu peito, só de pensar em não ter.
Com ela, eu sentia uma louca necessidade de protegê-la, a qualquer custo.
De mantê-la segura, independente do que eu precisasse fazer.
— Também sinto falta de você. — ela murmurou, quase como um miado, baixo e dengoso. — Pena que você ainda não consegue me satisfazer, como antes. — Senti suas unhas deslizando delicadamente pelas minhas costas.
Ela evitava passar os dedos em meu peito, por conta dos machucados e eu via em seus olhos o quanto aquilo a machucava também. Me ver nesse estado, a magoava profundamente, ainda mais por não poder fazer nada para diminuir as dores que eu sentia quando o efeito dos remédios passava.
Mal sabia ela, que minha maior cura era tê-la ao meu lado, que não existia remédio maior e mais satisfatório do que isso.
Coloquei a mão em sua mandíbula, colocando uma pouco de pressão em meus dedos e levantei seu rosto até o meu. O olhar que ela tinha me fez perder o ar. O brilho travesso e cheio de luxúria, dançava inocentemente entre suas pupilas dilatadas.
Ela estava cheia de vontade, assim como eu.
— Posso não conseguir te dar aquilo que você precisa. — Esfreguei meus lábios nos dela, sentindo meu corpo vibrar ao escutar seu gemido baixo. — Mas isso não quer dizer que eu não posso ver. — Chupei seu lábio inferior, sem desgrudar os olhos dos dela.
Seu sorriso largo se estendeu para os olhos, quase fechando conforme seu sorriso se expandia.
— Meu noivo está pensando em sacanagens? — ela brincou, rindo.
— Eu só penso nisso, quando estou com você. — Sorri, a fazendo soltar uma gargalhada alta.
E Deus, como eu senti falta daquilo. O som da sua risada me fazia sentir vivo, como jamais me senti antes.
O sol entrava pelas persianas meia fechadas e iluminava seu corpo, sua pele branca assumindo um tom de dourado cativante e delicioso.
Aprofundei nosso beijo, engolindo seus gemidos, me alimentando deles e intensificando nosso contato, a procura de mais barulhos de sua boca, que vibrava pelo meu corpo, parando entre minhas pernas.
Minha ereção latejava, implorando para escapar da calça de moletom. Esfreguei ela entre suas pernas e ela rosnou contra meus lábios, jogando a perna por cima da minha.
— Eu quero...
Ela sussurrou, ofegante.
— Eu sei, pequena. — falei, a interrompendo. — Mas eu ainda não consigo te dar. — sussurrei, um pouco frustrado.
Rompi nosso beijo, a olhei nos olhos e respirei fundo. Suas pupilas cor de mel me engoliam, me levando para o paraíso com o mínimo de esforço.
Como eu amava essa garota.
— Eu te amo. — sussurrei, sentindo o ar escapar de meus pulmões.
Não conseguia desviar os olhos dos dela, era como ter a porra da minha alma desvendada sem esforço algum. Era como olhar dentro dela, enxergando cada átomo do seu corpo.
Era como vislumbra um anjo, sem asas.
Ela era minha salvação, minha redenção e o meu paraíso.
— Pego o seu vibrador na gaveta. — comecei a falar — Tira a roupa e se senta na poltrona, de pernas abertas para mim.
Ela sugou o ar, choque, desejo e tesão, passavam pelos seus olhos. Duda sorriu ao constatar o que eu estava planejando.
— Você quer que eu...
Concordei com a cabeça antes dela finalizar a frase, porque era exatamente isso que eu queria.
Queria vê-la se masturbar na minha frente, atingir o ponto mais alto do seu orgasmo, enquanto eu fazia o mesmo.
Já que não conseguia tê-la da maneira que eu queria. Ao menos eu a veria se satisfazer um pouco.
Duda se levantou, com um sorriso enorme nos lábios, que se estendia até seus olhos e caminhou saltitante até o closet e quando ela voltou, quase sofri uma sincope, ao vê-la totalmente nua.
Ela mordeu a ponta do lábio, passando o dedo ali, me provocando. Respirei fundo, sentindo uma agitação em meu peito, ansiando por ela. A cada passo que ela dava, diminuindo o caminho até a poltrona, meu peito se agitava um pouco mais, de ansiedade.
Ela fez o que eu pedi, se sentou na poltrona que ficava na frente da nossa cama e antes de abrir as pernas, ela deslizou o vibrador através dos seus seios, brincando com eles, passando-o no bico já enrijecido que apontava para mim, me provocando e me chamando.
Desci a mão até minha ereção, que naquela hora já estava latejando de excitação, ao ponto de doer dentro das calças. Apertei-a com força, sentindo uma descarga elétrica percorrer meu corpo, dos dedos dos pés até o ultimo fio de cabelo.
Ela gemeu alto, os olhos presos em minha mão e a boca entreaberta, ansiando por cada movimento meu. Abaixei a calça pelo cós, a chutando para fora das minhas pernas, ficando somente de cueca box. O tecido branco moldava com precisão o formato da minha ereção e ela sufocou uma respirada, umedecendo os lábios com tanto tesão, que era como senti-los em volta do meu pau.
— Deus... — sussurrei, umedecendo meus lábios também e inclinando um pouco o quadril contra a minha mão.
A outra descansava calmamente embaixo da minha cabeça e meus olhos continuavam presos sob o movimento das suas mãos.
Ela abriu as pernas, delicadamente e não consegui conter o rosnado que saiu pela minha boca, ao ver o quanto sua boceta estava molhada, mesmo de longe, conseguia ver sua lubrificação, brilhando para mim. Duda deslizou o vibrador até seu clitóris e com a outra mão, introduziu um dedo dentro dela. Ela jogou a cabeça para trás e mordeu os lábios.
Porra, assim ela iria acabar comigo em questão de segundos.
Abaixei a cueca, até os joelhos e peguei meu pau com a mão, já sentindo a lubrificação na glande. Pressionei o polegar ali, espalhando a umidade na cabeça e sentindo minha barriga contrai.
Os gemidos dela ecoavam pelo ambiente e mal havia percebido que gemia junto com ela, enquanto a observava atentamente a se masturbar. Ela rebolava os quadris, introduzindo outro dedo dentro dela, fazendo um lento e agonizante movimento de vaivém com os dedos.
Ora, ela os tirava e esfregava a umidade deles no clitóris e ora, ela os esfregava contra os grandes lábios, gemendo alto a medida que seu corpo inteiro tremia.
Desci minha outra mão até as bolas e apertei, sentindo meus dedos dos pés se apertarem. Subi e desci a mão pelo meu pau, aumentando a fricção dos meus dedos contra ele. Sentia ondas elétricas percorrer todo o meu corpo e por mais que eu quisesse fechar os olhos, deixar a sensação deliciosa me levar para o fundo da minha alma, eu não conseguia desviar os olhos dela.
Ela me observava atentamente e a cada vez que eu descia os dedos pelo meu pau, ela introduzia mais fundo os próprios dedos, como se espelhasse meus movimentos, imaginando que ao invés dos dedos ali, fosse o meu pau.
— Está pesando em que? — perguntei, a voz tão rouca que quase não saia. — Diga. — ordenei.
Ela respirou fundo, tentando se concentrar na minha pergunta e retirou os dedos de dentro dela, os levando até seus lábios e os chupando com vontade.
— Huum — ela gemeu, esfregando o vibrando contra seu clitóris.
— Porra! — rosnei, diminuindo os movimentos das minhas mãos.
Daquele jeito, iria acabar gozando rápido e não era o que eu queria.
— To imaginando você, me fodendo com força. — sua voz saiu firme e cheio de luxuria, depravação e desejo.
Ela desceu os dedos novamente para a sua boceta, os introduzindo dentro dela e elevou os quadris, pressionando ainda mais fundo. Seus seios balançavam, conforme ela aumentava os movimentos.
— Foda-se a dor. — rosnei, me levantando e indo até ela. — Posso não conseguir te foder, mas vou te chupar até você implorar para que eu pare.
Me ajoelhei entre suas pernas e ela mal teve tempo de entender o que estava acontecendo. Quando percebeu, eu já estava com a boca em sua boceta, a chupando tão faminto. Era como se eu não comesse a dias e ela fosse o único alimento que estivesse a minha frente.
Duda gemeu, tão alto que o som pulsou bem no meu pau. Ela puxou meus cabelos, esfregando meu rosto contra sua boceta e inclinou os quadris para cima, implorando em silêncio por mais. Cravei os dedos em sua coxa e com a outra mão, massageava meu pau, que doía de vontade de ter um alivio, mas só conseguiria depois de vê-la se contorcendo de prazer.
Ela estava tão molhada e tão deliciosamente inchada, que eu lutava com a vontade de fode-la, mesmo que isso fosse me causar uma dor terrível nas costelas.
Mas ela nunca permitiria isso, não me causaria dor, mesmo se fosse para lhe dar prazer. Ela se preocupava demais comigo para conseguir relaxar com isso.
— Caleb... — ela sussurrou meu e eu sabia quão perto ela estava.
Deslizei dois dedos para dentro dela, enquanto chupava seu clitóris, sentindo aquele pequeno pedacinho vibrar contra meus lábios.
Estava quase lá, tão perto.
Ela ofegava, seu peito subia e descia com tanta violência, que era perceptível a força que ela fazia para continuar respirando. Gotas de suor escorriam pela sua barriga e ela beliscava os bicos dos seios, enquanto gemia alto, sem pudor algum.
Seus gemidos eram musicas para os meus ouvidos, me levando a um lugar dentro da minha mente que poderia facilmente comparar com o céu.
Espasmos arrebataram em seu corpo e ela gritou alto, se contorcendo inteira na poltrona. Ela fechou os olhos e deixou os tremores tomarem conta do seu corpo, seu orgasmo escorria pela sua boceta e eu só me dei por satisfeito quando lambi até a última gota dele.
Meu pau ainda doía, implorando por alivio e era isso que eu lhe daria, assim que terminasse com ela.
Mas antes que eu pudesse fazer o que minha mente planejava, Duda se ajoelhou no tapete, pegando meu entre suas mãos, não consegui nem me ajeitar. Foi só o tempo de deitar no tapete e sentir sua língua na minha glande, me levando para aquele lugar maravilhoso que só ela conseguia me levar.
Ela era meu paraíso.

Nosso Felizes Para Sempre | Livro 3 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora