Capítulo 19

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Eu corri

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Eu corri. O mais rápido que eu consegui.

Mesmo não querendo ir embora sem ele, não dava para arriscar a vida do nosso filho, na tentativa de libertar o Caleb.

Era estranho como virávamos protetoras com nossos filhos, mesmo antes deles nascerem.

É bem como dizem, a mulher se torna mãe ainda com o feto na barriga, — rara em algumas ocasiões.

Desci as escadas correndo, os pés descalços tocando o piso frio de cimento liso. Meus sapatos haviam caído do meu pé, provavelmente quando ele me jogou no sofá e não me dei ao trabalho de procurar.

Cada segundo a mais era crucial, para me salvar e salvar eles.

Depois de descer quase dez andares, eu parei para respirar. Estava ofegante e sentia meu corpo tremer, minha visão embaçar.

— Não po... — Tentei respirar fundo, buscando ar. — Posso parar!

Me arrastei até o elevador e o chamei, me escorando na parede.

Faltavam três andares para ele chegar onde eu estava.

Dois.

Um.

Quando as portas se abriram, quase pulei para trás — pularia se tivesse forças, — ao avistar o Albert e todo o restante do pessoal que nos ajudou a retirar ele do cativeiro.

— Albert. — sussurrei, me jogando nos braços dele.

— Eduarda? — ele falou, com a voz um tanto assustado.

Depois de tudo que passamos, havíamos deixado a formalidade de longe a muito tempo. Ele era da família.

— O que? Como? — ele perguntou, me segurando nos braços.

Ele me pegou no colo, como se eu fosse um peso de papel. Uma criança assustada.

E antes de desmaiar só consegui apontar para cima e falar o nome dele.

— Caleb.

Acordei numa maldita sala de hospital.

— Caleb? — gritei, tentando me sentar e fui impedida por uma maldita dor de cabeça.

— Calma, senhorita. — uma voz suave inundou o quarto.

Forcei a visão e vi uma médica parada ao pé da minha cama, analisando uma prancheta, que provavelmente era a minha.

— Seu noivo está bem. — ela falou, sorrindo e colocando a prancheta debaixo do braço. — Somente algumas costelas quebradas, hematomas... Mas nada que o coloque em risco de vida.

Ela se aproximou de mim, tirando uma pequena lanterna do bolso, que parecia uma caneta e apontou para o meu rosto.

— Consegui enxergar com clareza? — ela perguntou, avaliando meus olhos.

Nosso Felizes Para Sempre | Livro 3 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora