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• Lisa •

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Lisa •

vou dizer um pouco da minha vida pra vocês, se é que vocês queiram saber, mas vou dizer pra vocês não ficarem perdido.

a minha vida é uma merda literalmente, sofro bullying na escola, tenho poucos amigos, minhas melhores amigas que pra mim são como a minha família.
elas são, Jisoo, Jennie e Rosé. é por causa delas que eu ainda não cometi suicídio, elas me ajudam muito, tentam me ajudar da melhor maneira possível, mas as vezes faço merda e desconto a minha raiva nelas.

meu pai é um alcoólatra, aquele tipo de pessoa que sai de madrugada, volta pra casa no outro dia fedendo a cheiro de cigarro e de uma cerveja. e pra piorar, um cheiro de prostituta no seu corpo, meu pai é um puto de um egocêntrico do caralho.
sou abusada sexualmente por ele quase todos os dias, todas as vezes que ele bebe eu já sei que lugar ele vai pra saciar o seu vício, a sua " força " para depois cair em um sono profundo.
ele vai para o meu carro, me agarra, e faz o que ele tem que fazer comigo, já disse isso pra mamãe, ela não acreditou em nada no que eu disse, na cabeça de minha mãe, é como que seu marido fosse um santo e que nunca iria tentar nada contra sua própria filha. perdi as contas de quantas vezes, aquele cretino passou o dedo em mim e eu sunplicava para ele parar, devido os gritos abafados minha garganta doía, meu corpo todo doía por causa de cada movimento que ele dava em meu corpo, doía também porque eu sentia uma raiva absurda por ele.
tive que escutar xingamentos de mamãe por falar isso, segundo ela, eu estava tentando separar a " família perfeita ".
a minha vida não é normal,não é uma das melhores para se conviver, só queria sentir, queria ver a verdadeira sensação de felicidade. a tristeza já dominou por cada canto do meu corpo, passou por cada curva de mim, por cada lugar que pode se chamar de " corpo ", pois pra mim, meu corpo já é sujo e debilitado, olhar para o espelho e ver que meu próprio pai faz isso comigo, me machuca sem dó alguma, e sem contar das surras que ele dava em mim toda vez quando eu recuava pedindo que ele parasse, é aí, que ele fica mais bravo. vejo o próprio diabo em pessoa na minha frente, e minha casa é o inferno onde não tenho paz alguma.
a casa é grande demais, vazia demais comigo, quarto frio, deitada na cama me desperto com um barulho de vidro sendo quebrado no chão.

me sentei na cama e já sabia que era mais uma vez brigas entre minha mãe e meu pai, me encolhi na cama, abraçando as pernas, olhando para o nada. logo sinto a maldita vontade de chorar, enquanto eu escutava os barulhos cada vez mais alto, os gritos que eram assustadores, a luz do sol por toda o meu quarto, mas pra mim ainda estava escuro.
o quarto frio, mesmo sem ar-condicionado ou com o clima frio.
eu mesma estava trazendo o inverno para dentro de mim.

a gritaria ficou mais calmo, não escutei mais nada, nenhum passo foi na direção do meu quarto, só escutei o estrondo de uma porta sendo fechada. corri até a janela e fui ver quem saiu, até que vejo meu pai saindo de casa, andando meio cambaleando parecia que estava bêbado.
fui tomar banho apressadamente ao olhar o relógio que estava atrasada demais.
peguei a toalha e fui tomar banho, dez minutos depois saio do banheiro e visto meu uniforme.

four girlsOnde histórias criam vida. Descubra agora