four girls

~3

•JENNIE•

eu fiquei navegando na avenida de Seul, eu não queria ir para a casa, pois já sabia o inferno que seria se eu aparecesse em casa nesse horário da noite.
o relógio mostrava que era quase 9:00 da noite, a movimentação da avenida ficou menos movimentada, as pessoas não estavam mais passando por ali nenhuma movimentação de carro estava por ali.
durante a minha vida eu tenho problemas com meu pai, mamãe morreu há sete meses atrás, mas parece que eu ainda vivo aquele caos, sete meses passou e eu tenho a sensação que ainda estou vivendo aquele pesadelo. após um câncer de mama, mamãe não resistiu, pois o câncer já estava muito avançado, sendo assim foi fatal.
depois da sua morte, a minha vida ficou fatal, minha vida foi de cabeça pra baixo, tive que escutar humilhações da minha família calada, tive que sentir na pele ser abusada todos os dias pelo o " meu pai ".

flashback on:

- Por favor, pai, para! - eu gritei vendo o mesmo tirar as suas roupas. E em seguida seu cinto mostrando seu pau duro. O mesmo ficou por cima de mim,e segurei para não vomitar ali mesmo.

- Fique calma, meu amor. Eu prometo que não vai doer nada. - ele disse, papai pegou um tipo de um remédio e me fez dormir. Adormeço e não me lembro de nada.

flashback off:

essa foi há alguns dias atrás, e ainda podia sentir o amargor daquela madrugada, quando o meu pai invadiu o meu quarto para " brincar " comigo.
me lembro na primeira vez que isso aconteceu, foi quando era pequena, ele invadiu meu quarto como hoje em dia, e disse que só queria brincar comigo.
aceitei essa tal " brincadeira ", depois daquilo, eu não queria mais brincar com ninguém e muito menos com ele que fez a minha infância um palco de " brincadeiras ", fez da minha infância uma maldição e ainda levou isso para a frente, até hoje sinto na pele, por todo o corpo desgastado sua ereção, a tortura, e o abuso.

já era tarde, e precisava ir para a casa de qualquer jeito, então eu fui para a casa, coloquei meu capuz, no caminho todo eu suspirava fundo, as mãos já ficavam trêmulas, por todo o corpo, por toda a minha respiração que já estava ficando falha por causa dos meus pensamentos que me avisavam que algo ruim iria acontecer, mas eu sabia que isso iria acontecer mesmo, porém, não queria enlouquecer antes de chegar em casa.

quinze minutos depois, eu chego em casa, jogo a minha mochila em cima do sofá, olhei por volta e não encontrei meu pai por ali, percebo que a casa estava destruída, um caco de casa, os vidros espalhados no chão, as almofadas do sofá caídos no chão, só mostrando o quanto aquele lugar estava destruído, e pra piorar o cheiro de cigarro impregnado pela a casa.
até que escutei passos atrás de mim, olhei rapidamente e dou de cara com o meu pai, na mesma hora o mesmo sorriu de canto, sugou a nicotina e em seguida soltou a fumaça.