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•JENNIE•

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•JENNIE•

eu havia pedido um táxi, mas nem parece que pedir, pois alguns minutos depois eu pedir para o motorista parar em qualquer lugar.
o motorista parou e logo depois paguei a viagem para o mesmo.

***

comecei a andar na direção da minha casa, a rua estava vazia, pouquíssima movimentação se fazia presente naquele bairro que era tão movimentado do nada se tornou morto, vazio, calmo e esquisito.
o relógio do meu pulso marcava quase 1:00 da manhã.
os meus pensamentos começaram a me martelar durante a caminhada, enquanto eu caminhava mais e mais pensamentos surgiram.
fazendo a seguinte pergunta: será que você está fazendo a coisa certa?
como consegue demonstrar empatia para um pai alcoólatra e que odeia você com toda sua alma?
as perguntas se faziam presente na minha cabeça, e nos meus lábios não saiam nenhuma resposta a não ser uma expressão confusa.
com a cabeça baixa chutando cada pedrinha que eu via pela a frente, com as mãos para a trás olhei devagar aos meus arredores vazios e sem ninguém por perto.
tudo estava calmo demais, mas dentro de mim só mostrava repleto de movimentos rápidos como se fosse um trem e eu corria para pegar o transporte, mas não saía do lugar e se saia não foi o suficiente para pegar o transporte.
perdendo de vista.
olhei para a frente, e um casal passou por mim, estavam de mãos dadas se amando, quase perguntei: cof cof, estou atrapalhando?
logo depois um pai carregando a sua filha, a pequena criança sorria e se divertia com o sorriso do mais velho que lhe segurava no colo, os dois sorriram e pude escutar as risadas da pequena criança ficou presa minha cabeça.
vocês devem se perguntar se eu já estive assim com o meu pai, não e mesmo?
não achem que eu sofri deste a infância, quando eu era criança eu também já tive meus momentos de felicidade com o meu pai.

flashback on:

- Hoje a professora passou uma atividade para fazermos, ela pediu para fazer um desenho e que desenhasse a família. O que você achou? - perguntei pegando o caderno e mostrando para o mais velho. Papai estava trabalhando e na mesma hora se virou para mim, dando a atenção.

- Está lindo, filha! Você desenha muito bem. - ele disse pegando o caderno e alisando atentamente logo um sorriso largo foi transformado no seu rosto.
A sua mãe está linda aqui, ou melhor, ela já é bonita. Aqui você só melhorou ainda mais às nossas caras de idosos. - ele sorriu. Olhando para a porta vendo mamãe entrando na sala.

- Está realmente lindo, querida. Você tem um talento para desenhar. - disse mamãe me dando um beijo na bochecha.
Eu espero que... A nossa família continue assim até morrermos. A união é o primeiro passo para a conquista no futuro, e o respeito e a humildade está sempre acima de tudo. - falou mamãe, com a sua mão ela faz um pequeno carinho no rosto do meu pai, e eu, ela fez um cafuné na cabeça por causa da minha altura.
Eu amo vocês.

four girlsOnde histórias criam vida. Descubra agora