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•JENNIE•

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•JENNIE•

eu realmente não sabia o que pensar, já estava cansada de sentir um sensação de vazio dentro de mim, o cansaço era evidente na minha expressão, o sentimento de tristeza podia se sentir de longe.
o medo e a angústia era algo que crescia mais e mais dentro de mim, me sufocava por dentro e não sabia qual direção seguir.
eu acho que nem é cansaço é uma quantidade de desilusão que se me estranha na espécie de pensar, e um domingo às avessas;
do sentimento;
um feriado passado no abismo.
se sentir aos poucos que está se afundando nas suas próprias frustrações é algo que machuca todo o poros do seu corpo, e logo para piorar uma vontade de sumir absurda, o desejo de ir embora sem rumo algum.
chegar em casa, e logo perceber que nem em casa você se sente mais feliz, nem em casa, nem na escola, nem na casa de parentes, simplesmente quando se está destruída e morta por dentro não tem um lar para reconstruir a sua mente.
o clima ficou estranho hoje na sala de aula, o relógio parecia que estava devagar demais ou rápido até demais ao ponto de olhar e olhar na direção de Taehyung.
seu olhar era de frustração e raiva, o ódio dele por mim só crescia mais e mais e eu sofria calada e calada.
Taehyung nem me olhou direito hoje na sala, e quando me olhou foi puro ódio no seu olhar.
e muitas vezes quando olhava, ele disse sussurrando "vadia" agora sim após ele saber disso Taehyung vai achar que eu realmente sou desse tipo.
e antes que vocês me perguntem, não, não, o Taehyung não sabe da história do meu pai, ele não sabe que eu sofri abusos constantemente por causa dele.
dois motivos o porquê não falei: para justamente ele não achar que eu sou uma vadia de merda que "dá" pra qualquer um, apenas para lidar com o prazer.
e o último e o que mais me preocupa: ele matar meu pai.
sei que papai não presta, mas no fundo sinto pena dele.
e também seu que sou ingênua e deveria eu mesma dar o fim nesse sofrimento todo, só faltava coragem, faltava força para lidar com ele. a chance do meu pai se salvar nas minhas mãos eram mínimas, mas nas mãos de Kim Taehyung era nítida que nem se quer iria sobrar seus restos mortais.
falo isso para o Woonjin, eu estou fazendo o máximo para tirar desse caminho, de qualquer forma não queria ver sangue, só queria ver justiça: vendo o meu pai sendo levado de uma viatura, e vendo o Woonjin sendo expulso daqui e me deixando em paz.
era só isso que eu desejava, não queria ver morte, já vi isso na minha frente e caralho... é um negócio terrível de se ver e até mesmo de se sentir.

***

andei pelos os corredores até na direção da porta de saída.
os pensamentos estavam bem avoados, e com razão, a minha cabeça era uma confusão e não me ajudava a pensar nem se quer um minuto e quando pensava era tóxico e de qualquer forma só aumentava a confusão mental.
me deixando confusa e perder o controle no mesmo instante.
a movimentação estava bem grande ao meu redor, só não estava tão movimentada igual eu sentia uma movimentação dentro de mim.
as pessoas passaram perto de mim sorrindo, estavam felizes.
outras me ignoraram literalmente, eu era uma "estranha" na escola, por ser conhecida por ter uma família desestruturada.
quem dera de fosse só a família, é a minha vida também que é assim.

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