[Adotado por extrovertidos]

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Quinta - feira, quarto dia de aula e Fyodor já que voltar para seu país de origem. Novamente a rotina de sempre, remédios de cio e dor de cabeça, banho, veste uniforme e toma um pouco de água.

Saindo do apartamento se depara com Osamu o esperando, se Fyodor não fosse bom em demostrar emoções provavelmente teria pulado de susto por vê o castanho parado na sua frente que nem uma assombração.

- Bom dia ratazana - diz dando um enorme sorriso

- Bom dia - responde sem um pingo de animação.

Dazai como de costume como podemos dizer, arrasta o russo até o colégio. Como Dostoiévski não havia comido nada acaba ficando tonto com a velocidade que é arrastado.

Chegando na instituição, os dois vão até o grupo de adolescentes de sempre, Fyodor observa todas essas pessoas, como eles tem tanto bateria social assim?.

- Oxi? Quem é o novo integrante que eu não tô sabendo?- uma voz animada e irritante soa pelo ambiente.

Dostoiévski olha para quem acabou de falar, vendo em sua frente um jovem de cabelos brancos presos em uma trança, olhos de duas cores e um enorme sorriso nos lábios.

- Palhaço esse é o Fyodor, Ratazana esse é o Nikolai - diz Dazai apresentando os dois um para o outro

- Fyodor... Nome estranho - diz o albino levando a mão ao rosto enquanto faz uma cara de pensativo.

- É que ele é russo - explica Osamu

- Já que já nos apresentou, eu vou indo - diz o Dostoiévski saindo de perto do grupo

- Nada disso - diz Dazai o puxando de volta para o grupo - Você anda muito pra baixo, tem que se animar um pouco - diz com o braço em volta do pescoço do russo o deixando próximo de si.

- Dazai, eu realmente preciso ir - diz se sentindo desconfortável perto dos demais

- Se tá bem?- pergunta um albino mais com uma mecha preta, aparentemente percebeu o estado do russo.

- Eu... Realmente preciso ir - diz e sai do perto do grupo, e corre em direção ao banheiro.

Entrando em uma das cabines de banheiro, o moreno percebe que seu remédio não havia feito o efeito desejado.

- Malditos remédios - diz pra si mesmo enquanto tenta se alcamar e controlar os seus feromônios.

[...]

As aulas rapidamente acabaram, Fyodor conseguiu controlar seu possível cio. Agora está terminando de limpar o corredor, queria chegar logo em casa e tomar um bom banho para relaxar um pouco.

O silêncio é relaxante para o moreno, mas tudo que é bom acaba logo, o celular do russo começa a vibrar indicando que alguém está ligando, e meio que Dostoiévski já sabe quem é.

Pegando o aparelho logo vê o número de Dazai, soltando um suspiro cansado o moreno atende a ligação.

- Ratazana, bora sair?- a voz do garoto parecia animada, sem falar do barulho de fundo.

- Não - responde num tom rude

- Vai sim, você precisa de amigos, te espero na saída - diz e em seguida desliga.

Fyodor apenas suspira, guarda o celular no bolso e volta a limpar. Como esperado Dazai o esperava no portão do colégio, não só ele como seu grupo de amigos.

Meu belo russo Onde histórias criam vida. Descubra agora